Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 02-01-2008

99 pessoas morreram nas estradas no período do Ano Novo.
Número de mortes caiu pela metade em comparação ao Natal. Minas Gerais foi o estado com maior número de mortos, acidentes e feridos
99 pessoas morreram nas estradas no período do Ano Novo.
Foto: google

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta quarta-feira (2) que 99 pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais do país entre os dias 28 de dezembro e 01 de janeiro. Foram registrados 1.738 acidentes no período. Ao todo, 1.276 pessoas ficaram feridas.

Na comparação com o ano passado, quando a Operação Ano Novo da PRF foi realizada durante quatro dias" e não cinco, como neste ano - o número de mortos, feridos e de acidentes aumentou. No ano passado, 94 pessoas morreram e 1.181 ficaram feridas em 1.529 acidentes.

Este ano, os estados com maior número de acidentes foram Minas Gerais (234), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (190), Rio de Janeiro (184), São Paulo (123) e Bahia (106). Já os estados com maior número de mortos foram Minas Gerais (14), Goiás (09), Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Maranhão (08), e Espírito Santo (07). Os estados que tiveram mais feridos foram Minas Gerais (195), Rio Grande do Sul (151), Santa Catarina (138), São Paulo e Paraná (88).

Natal

Segundo a PRF, houve diminuição de 49,5% no total de mortes e de 32,1% no número de acidentes em relação ao período de 21 a 25 de dezembro, durante a Operação Natal. O número de feridos também caiu 31,7% em relação ao mesmo período.

No Natal, 196 pessoas morreram e 1.870 ficaram feridas em 2.562 acidentes nas rodovias federais. A gravidade dos números fez com que fossem promovidos ajustes na Operação Ano Novo. Em vários estados, foram montadas escalas extras, com a convocação de agentes de folga e emprego de policiais do serviço administrativo.

"Foi uma operação de guerra que a PRF fez, empregada pela gravidade dos números do Natal. Isso realmente mostra que temos deficiência de efetivo. Tivemos que convocar policiais de folga, interromper férias. Alguns trabalharam 72h em cinco dias. Mas o interesse de alguns acabou ficando preterido diante do interesse de todos", disse o inspetor Alexandre Castilho, do departamento de Comunicação Social da PRF.

Fonte:

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Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir