Categoria Politica  Noticia Atualizada em 04-01-2008

Chanceler de Honduras renuncia após briga com a polícia.
O ministro do Exterior de Honduras renunciou hoje após a divulgação de um vídeo em que aparece brigando com guardas de trânsito por ter seu carro parado
Chanceler de Honduras renuncia após briga com a polícia.

O ministro do Exterior de Honduras renunciou hoje após a divulgação de um vídeo em que aparece brigando com guardas de trânsito por ter seu carro parado. Minton Jimenez admitiu que estava bêbado quando a polícia o parou por estar dirigindo um veículo sem placa, mas disse ter sido maltratado.

"Eu estava errado ao dirigir embriagado, devo admitir, mas acho que exageros (da polícia) não ajudam a democracia", Jimenez declarou. Na entrevista coletiva em que anunciou sua renúncia o ex-ministro tirou o terno e mostrou aos jornalistas contusões em seus braços que diz terem sido causados pelos policiais, que o jogaram bruscamente no camburão.

O presidente Manuel Zelaya aceitou a decisão de Jimenez, disse Raul Valladares, secretário pessoal do presidente, à emissora Channel 5. A polícia prendeu Jimenez, 50 anos, no domingo quando dirigia seu utilitário na capital, Tegucigalpa.

As gravações de câmeras de vigilância foram postadas no site YouTube.com mostrando Jimenez socando policiais quando eles tentavam levá-lo a uma delegacia e também caindo no chão.

"Eu tinha bebido um pouco, mas não tinha atingido um nível de negligência alcoólica", disse Jimenez. "Peço perdão, com toda minha humildade, ao público por este incidente lamentável.Devido a minha posição, deveria ter sido mais prudente, mas não me arrependo de nada que fiz em minha vida".

O ministro da Segurança Pública, general Alvaro Romero, disse que Jimenez se recusou a se identificar quando foi detido e também não aceitou realizar um teste de embriaguez.

"Ele ficou furioso com o oficial que ordenou o teste, por isso os policiais tentaram acalmá-lo", disse Romero. Romero não explicou por que Jimenez foi solto sem nenhuma acusação.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir