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Por trás das câmeras, equipe vive Big Brother particular

Time que cuida da casa mais vigiada do Brasil já está preparado para a próxima edição
Por trás das câmeras, equipe vive Big Brother particular

Foto: Reprodução/tv globo

A oitava edição do Big Brother nem está no ar ainda e a casa mais famosa do Brasil já está animada. O jogo só começa terça-feira, mas já estão rolando os preparativos para um grande ensaio"- em forma de festa. Não há brothers. O centro das atenções são as pessoas que trabalham por trás das cenas: faxineiras, técnicos, diretores. Cerca de 400 profissionais que ao longo de quase três meses trabalham para que ninguém perca um só detalhe da casa mais vigiada do país.

A grande atração do Big Brother é acompanhar tudo o que acontece na casa. Mas nem tudo vai para o ar. Por trás das câmeras fica um mundo que não se vê pela televisão. É a parte secreta do programa: um corredor escuro onde ficam seis câmeras que são movimentadas por um trilho.
O cinegrafista Rogério Amaral explica como se faz para gravar o pessoal sem ser visto por quem está na casa. "Primeiramente estar de preto. E manter o silêncio, para ninguém perceber a nossa presença aqui. Tem que falar baixinho, é obrigado", conta ele.

O banheiro é uma das partes mais curiosas da casa. Há uma grande quantidade de monitores, cada um, uma câmera. São 38 no total, espalhadas pela casa. Para organizar tudo, é preciso muita coordenação. O diretor André Schultz explica que as câmeras estão divididas por setores, para facilitar a organização.

"A gente recebe o comando do diretor artístico, vai para uma situação determinada por ele, e tem os ambientes; nós temos seis câmeras operáveis e o câmera-robô. A gente vai fazer essa cobertura o melhor possível", conta Werner Lachtermacher, diretor de imagem.

Por trás das câmeras, como não poderia deixar de ser, a equipe acaba se envolvendo nas histórias da casa, mas sem interferir com o que os brothers fazem.

"A gente também está como espectador de alguma maneira, então a gente torce para uns, tem uns que torcem para outros. A gente reclama deles: 'acorda aí, que está dormindo muito tempo', 'faz uma coisa, faz outra coisa'. A gente sempre está na torcida aqui, de alguma maneira", conta Schultz.

Por trás das câmeras, equipe vive Big Brother particular.

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Por: Felipe Campos | Imprimir