Categoria Geral  Noticia Atualizada em 16-01-2008

Cientistas descobrem crânio fossilizado de mais de uma ton.
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Cientistas descobrem crânio fossilizado de mais de uma ton.
Foto: AP

Londres, 16 jan (EFE).- Uma equipe de paleontólogos descobriu no Uruguai o crânio fossilizado de um roedor gigante que pesava mais de uma tonelada.

O animal provavelmente passava quase toda a vida semi-submerso na água, como ocorre com os hipopótamos. O objetivo era reduzir o estresse derivado de seu enorme peso.

Os paleontólogos que encontraram o fóssil acreditam que este data de entre 2 milhões e 4 milhões de anos.

O roedor, batizado de "Josephoartigasia monesi", foi descoberto por Andrés Rinderknecht, do Museu de História Natural e Antropologia de Montevidéu, e Ernesto Blanco, do Instituto de Física de Montevidéu, que informam da descoberta na revista "Proceedings of the Royal Society B".

Acredita-se que o roedor pesava, em média, uma tonelada. Os maiores poderiam chegar a 2,5 toneladas.

O animal media 2 metros de comprimento e 1,5 de altura, com dentes incisivos de mais de 30 centímetros, dos quais 10 centímetros sobressaíam da boca.

Segundo Blanco, os incisivos, muitos maiores que os necessários para um animal herbívoro, podiam ser usados para derrubar árvores ou lutar contra outros animais.

Os cientistas acreditam que o roedor comia plantas aquáticas e frutos, vivendo normalmente em uma floresta perto de água fresca.

Ele compartilhava o habitat com felinos e aves predadoras gigantes que não voavam, mas alcançavam grandes velocidades e representavam um perigo para os filhotes do animal.

Os outros dentes eram, no entanto, tão pequenos que impediam o animal de mastigar bem a comida, por isso os especialistas deduzem que devia consumir frutas e vegetação não muito dura.

Cientistas descobrem crânio fossilizado de roedor de mais de uma tonelada.

Fonte: http://noticias.uol.com.br
 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir