Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-01-2008

Tempos áureos: Vejam as musas que já reinaram absolutas
Muitas mulheres já foram alçadas ao posto de mais bela da Sapucaí.
Tempos áureos: Vejam as musas que já reinaram absolutas
Foto: reprodução

Se hoje o reinado da Sapucaí é de famosas como Juliana Paes , Grazi Massafera e Natália Guimarães , consideradas musas absolutas do carnaval, em tempos anteriores outras belas mulheres já reinaram nessa área. Ou melhor, nessa avenida.

A 'titia' Monique Evans foi quem deu início ao 'cargo' de madrinha de bateria. Ela começou a carreira como modelo e, aos 18 anos, já era famosa.

Em 1986, foi convidada pela Mocidade Independente de Padre Miguel para ficar à frente da bateria da escola de samba. Com os seios nus, Monique, primeira famosa a assumir tal posto, causou frisson na Sapucaí e passou a ser considerada um dos ícones do carnaval carioca.

Hoje, aos 51 anos, a modelo ainda trabalha no carnaval fazendo reportagens para uma emissora paulista.

Luma de Oliveira em seu último desfile pela Viradouro ENCOLEIRADA
À frente de baterias, Luma de Oliveira também virou musa.

A hoje empresária do ramo de cosméticos foi madrinha da Tradição, Unidos do Viradouro e Caprichosos de Pilares, posou quatro vezes nua e causou várias polêmicas.

Uma das atitudes mais criticadas foi justamente no carnaval, em 1998, quando desfilou com uma coleira em que estava escrito 'Eike', nome do seu então marido, Eike Batista .

Por causa dele também se envolveu em um escândalo de carnaval. Em 2004, ela foi anunciada como madrinha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, e renunciou ao cargo alegando estar grávida. Depois, Luma veio a público desmentir a notícia, pois se disse envergonhada por ter montado uma farsa apenas para agradar o marido, que não queria que ela desfilasse.

O casamento acabou, e Luma - hoje aos 42 anos - deixou, desde então, de desfilar na Sapucaí.

Luciana Gimenez em seu último desfile pela Imperatriz Leopoldinense INTERNACIONAL
Luciana Gimenez é outra desistiu do carnaval. Nos dois anos em que desfilou como madrinha, a apresentadora estampou várias capas de revistas e foi alçada ao posto de musa.

Mesmo confessando não sambar direito, ela se dedicou e acabou atraindo para si todos os flashes.

A mãe de Lucas Jagger, fruto de um relacionamento extraconjugal com Mick Jagger, brilhou absoluta em 2005 vestindo uma malha colante ao corpo e cravejada com milhares de cristais swarovski.

Valéria Valenssa durante desfile pela Caprichosos de Pilares PINTURA
Já Valéria Valenssa não precisou de muito, ou melhor, de nenhum adereço para chamar a atenção do público.

A musa, que foi durante 14 anos a mulata Globeleza das vinhetas da Rede Globo, virou símbolo do carnaval com suas medidas perfeitas, realçadas com pinturas feitas à mão.

Foi madrinha de bateria da Caprichosos de Pilares e nos anos 90 participou de um grupo musical de sucesso efêmero denominado Lilith, junto com duas outras integrantes.

Hoje, ela não quer saber mais de folia, se tornou evangélica, montou uma confecção de roupas infantis e cuida dos dois filhos que teve com Hans Donner, designer responsável pelas vinhetas que ela fazia e com quem está casada há 19 anos.

Pinah samba com o Príncipe Charles BELEZA NEGRA
A figura negra e calva de Pinah faz parte do imaginário carnavalesco do Rio de Janeiro.

Destaque da Beija-Flor de Nipólis há 30 anos, ela é praticamente patrimônio da escola: desfila pela diretoria, excursionou pelo mundo com a agremiação e foi homenageada pela própria, em 1983.

Pinah era modelo quando desfilou pela primeira vez na Marquês de Sapucaí. Em 1976, o amigo Joãosinho Trinta a convidou para participar do carnaval pela Beija-Flor. Desde então não parou mais. A última vez que subiu em um carro alegórico foi em 1993, no polêmico desfile com o tema "Ratos e Urubus" (que teve um Cristo Redentor coberto de saco de lixo por proibição da Igreja, que não queria uma imagem sagrada em uma festa profana).

Ela chegou a encantar o Príncipe Charles, na Inglaterra, em 1978, durante breve apresentação que fizeram no Palácio de Buckingham.

A bela negra nunca deixou a Sapucaí, mas atualmente fica mais em São Paulo, onde gerencia com o marido, Elias Ayoub, uma loja de produtos para o carnaval.

Roberta Close curtindo o carnaval com Gilberto Gil e o jogador de vôlei Bernard INUSITADA
A musa mais inusitada do carnaval, porém, era na verdade um homem. Em 1984, Roberta Close foi eleita a vedete do carnaval e foi parar na mídia.

O sucesso foi tanto que em um especial de carnaval o jornal norte-americano "Weekly Word News" assinalou em primeira página: "A modelo mais bonita do mundo é homem...".

Roberta foi jurada do Chacrinha, Miss Brasil Gay, musa dos Bailes de Carnaval, fez comercial, e virou música nas vozes de Rita Lee e Erasmo Carlos - com quem desmente ter tido o caso alardeado pela imprensa.

E, por causa da exposição, acabou conseguindo o feito de ser o primeiro, e único, transexual a posar para a capa da revista Playboy.

Em 1989, Roberta fez uma cirurgia de redesignação sexual e em 2005 ganhou o direito na Justiça de mudar o nome de Luís Roberto Gambine Moreira para Roberta Gambine Moreira. Ela é casada há 17 anos com Roland Grancher e hoje mora na Suíça.

Tempos áureos: Vejam as musas que já reinaram absolutas .


Fonte:

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir