Governo tomou medida como repres�lia � abertura da fronteira de Gaza com o Egito
Foto:Kevin Frayer/AP Com exce��o de combust�vel, as autoridades militares de Israel proibiram a entrada de caminh�es com mercadorias para a popula��o palestina pela passagem fronteiri�a de Kerem Shalom, de onde s�o transferidas � Faixa de Gaza, informou nesta quinta-feira (24) a r�dio p�blica.
A medida foi adotada como repres�lia � abertura da fronteira entre Gaza e Egito depois que milicianos palestinos derrubaram a barreira de metal que marcava o limite na passagem de Rafah.
A barreira entre Gaza e Egito, erguida pelo Ex�rcito israelense ao longo de 12 quil�metros, tinha como objeto impedir o contrabando de armas e explosivos, al�m de impedir a passagem de pessoas.
"Temos que compreender que se a Faixa de Gaza est� aberta para o outro lado (o Egito), n�s deixamos de ter responsabilidade" com a situa��o de seus habitantes, ressaltou o vice-ministro da Defesa de Israel, o general na reserva Matan Vilnai. Segundo ele, o pa�s se "desligou" de Gaza.
Israel "� respons�vel (pelo fornecimento) quando n�o existe uma alternativa", comentou o vice-ministro, o que significa que agora o governo do Egito ter� que atend�-los.
"Queremos deixar de fornecer (aos residentes palestinos) eletricidade, �gua pot�vel e rem�dios, que ter�o que receber de outras fontes", afirmou Vilnai.
Sob grande press�o internacional, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, tinha autorizado na ter�a-feira a entrada de combust�veis, alimentos b�sicos e rem�dios para evitar uma crise humanit�ria, ap�s fechar as passagens fronteiri�as com Gaza.
Na quarta-feira, essa barreira foi ultrapassada por cerca de 100 mil palestinos, segundo c�lculos do Ex�rcito de Israel. Entre os que retornaram na noite desta quarta-feira, pode haver terroristas, dizem as autoridades israelenses.
Tamb�m teriam fugido combatentes palestinos procurados por Israel, e entrado em Gaza outros com armas e dinheiro para o governo islamita do deposto primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, segundo as fontes citadas pela emissora.
Muitos palestinos de diferentes pontos da Faixa de Gaza voltaram a atravessar a fronteira na manh� desta quinta.
Alguns destes palestinos v�o ao Egito para comprar produtos, o que teria feito com que os pre�os nas lojas eg�pcias disparassem, afirmaram fontes locais.
Os milicianos de Gaza cessaram nesta quarta-feira seus ataques com foguetes Qassam contra localidades vizinhas no sul do Estado judeu, mas o Ex�rcito israelense continuou suas opera��es em Gaza na noite de quarta-feira, de onde recuou nesta quinta, segundo fontes militares.
O Egito governou a Faixa de Gaza durante anos, at� que o territ�rio foi ocupado por Israel na guerra de 1967.
As autoridades israelenses afirmaram nesta quinta-feira que corresponde ao Egito solucionar a situa��o no sul da Faixa de Gaza, depois que dezenas de milhares de palestinos cruzaram a fronteira com este pa�s.
Barak afirmou que "os eg�pcios conhecem perfeitamente suas obriga��es e as cumprir�o em fun��o dos acordos assinados com Israel".
"Tudo o que acontece nesta regi�o � responsabilidade do Egito, que deve solucionar o problema", afirmou Arye Mekel, porta-voz do minist�rio israelense das Rela��es Exteriores, para a ag�ncia de not�cias France Presse.
Combust�vel
Um primeiro carregamento de combust�vel para a Companhia de Eletricidade de Gaza come�ou a passar hoje pela passagem fronteiri�a de Nachal Oz, entre Israel e este territ�rio palestino, segundo funcion�rios da empresa.
Trata-se do combust�vel necess�rio para um dia de produ��o. A carga tinha sido passada de caminh�es israelenses para palestinos.
Al�m disso, a Corpora��o de Eletricidade de Israel e Egito fornecem cerca de 60% dos 220 megawatts de m�dia consumidos pela popula��o.
Vilnai decidiu retomar o fornecimento "limitado" de combust�veis "por raz�es humanit�rias".
(*) com informa��es da Associated Press, Efe e France Presse
Israel veta entrada de mercadorias em Gaza e pressiona Egito. Governo tomou medida como repres�lia � abertura da fronteira de Gaza com o Egito. Israel pressiona agora o governo eg�pcio a atender a popula��o de Gaza.
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