O ano passado foi o mais violento no Afeganistão desde o começo da Operação Liberdade Duradoura, com mais de 6.300 pessoas vítimas da violência
Um dirigente insurgente membro da rede fundamentalista Haqqani --ligada ao Taleban-- foi assassinado por pistoleiros no Paquistão, informou hoje o comando americano no Afeganistão em comunicado.
Dari Sedgai foi surpreendido em uma emboscada no último dia 16 de janeiro e morreu, dias depois, em decorrência dos ferimentos sofridos, indica a nota.
O dirigente da rede Haqqani é o terceiro a morrer nos últimos meses, após as mortes do mulá Sangin, em dezembro, e de Abdul Emanam, em outubro.
Sedgai era encarregado de dar cobertura ao contrabando de armas e artefatos explosivos no caminho para o Afeganistão.
O Exército americano espera que sua morte tenha impacto na rede controlada pelo insurgente Siraj Haqqani, que se encontra atualmente no Paquistão, disse o coronel americano David Anders.
"Siraj Haqqani terá que dar diretrizes operativas diretas, em vez de se dar ao luxo de se esconder no Paquistão enquanto outros lutam por ele", o coronel acrescentou.
Segundo o Exército americano, a rede Haqqani comete ataques como o realizado no luxuoso hotel Serena de Cabul, no qual morreram seis estrangeiros e dois afegãos.
"Só podemos qualificar o que ocorreu no hotel Serena de covardia. Os ataques contra civis inocentes e desarmados são táticas terroristas para criar medo e dúvidas", disse Anders.
Siraj Haqqani, um guerrilheiro pelo qual as tropas americanas oferecem uma recompensa de US$ 200 mil, é filho do guerrilheiro Jalaluddin, um combatente conhecido no Afeganistão por sua luta contra o Exército soviético durante os anos 80.
O ano passado foi o mais violento no Afeganistão desde o começo da Operação Liberdade Duradoura, com mais de 6.300 pessoas vítimas da violência.
Comando americano anuncia morte de líder no Afeganistão.
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