Radar gera imagens mesmo com barreiras de até meio metro de espessura no caminho
Foto: Reprodução Cientistas israelenses vêm aprimorando a tecnologia de combate ao crime com aparelhos que fiscalizam ambientes através das paredes e de computadores capazes de identificar qualquer rosto.
No mercado há um ano, um pequeno radar que pesa 15 quilos, pode ser guardado numa maleta, e gera imagens do que se passa mesmo com barreiras de até meio metro de espessura no meio do caminho. A máquina custa US$ 180 mil (cerca de R$ 300 mil).
À primeira vista, as imagens podem não parecer muito claras, mas são reveladoras.
Quem está vivo aparece pulsando, numa cor em entre o verde e o amarelo. Além de pessoas e objetos, é possível ter noção exata da configuração do ambiente, das divisões, paredes internas, tudo.
Mas, como na ficção científica, existem limitações. O Super-Homem não enxerga através do chumbo, e o espião eletrônico fica cego diante de alguns materiais" que o fabricante, é claro, não revela.
O micro-radar só pode ser vendido para forças militares e policiais e já está em ação nos cinco continentes. O aparelho, no entanto, ainda não chegou ao Brasil.
Rio de Janeiro
Mas uma tecnologia muito semelhante, desenvolvida nos Estados Unidos, pode chegar em breve ao Rio de Janeiro.
Trata-se de uma van equipada com um leitor de raios-x, capaz de rastrear veículos e detectar a presença de armas, explosivos, materiais radioativos e drogas.
O detector funciona mesmo com a van em movimento, a até 500 metros de distância do alvo. É útil para blitze da polícia, selecionando os carros que contenham carga suspeita.
A Secretaria de Segurança do Estado do Rio deve abrir licitação para a compra do equipamento, que custa cerca de R$ 2 milhões.
Máquina enxerga através de parede. Radar gera imagens mesmo com barreiras de até meio metro de espessura no caminho.
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