Dessa vez, suspeitos serão investigados pelo crime de formação de quadrilha
Na quinta-feira (7) completa um ano de um dos crimes mais bárbaros já cometidos no Brasil: a morte do menino João Hélio Vieitis, 6 anos. Ele foi morto após ser arrastado pelo cinto de segurança do carro em 7 de fevereiro de 2006 em Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio. Os quatro maiores de idade acusados receberam a pena máxima por latrocínio (roubo seguido de morte). Agora o delegado titular da 30ª DP (Marechal Hermes), Hércules Pires Nascimento, quer que eles respondam também por crime de formação de quadrilha. Para isso, uma investigação paralela foi instaurada, informou o delegado.
Nascimento conta que o inquérito sobre formação de quadrilha foi aberto junto com o de latrocínio, do qual os suspeitos foram julgados e condenados. Ele explica que as investigações sobre essa acusação não prosseguiram na época do crime porque o foco dos trabalhos da polícia era confirmar o roubo seguido de homicídio.
Ainda de acordo com o delegado, os suspeitos podem ter a pena aumentada em seis anos, caso seja comprovado a formação de quadrilha. E mais: se comprovado, outros inquéritos poderão ser abertos, já que ao agir como bando outros crimes poderão ser atribuídos a eles.
Polícia volta a investigar condenados do caso João Hélio. Dessa vez, suspeitos serão investigados pelo crime de formação de quadrilha.
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