Categoria Esportes  Noticia Atualizada em 08-02-2008

Dário Lourenço em paz com Romário
Ex-técnico do Vasco diz que torceu pelo gol 1.000 do Baixinho e não guarda mágoa
Dário Lourenço em paz com Romário
Foto: globo/g1

No último domingo, Romário deixou o Vasco por discordar da interferência do presidente do clube, Eurico Miranda, na escalação do time. Mas o Baixinho já teve uma atitude parecida com a do dirigente vascaíno.

Em 2005, quando Dário Lourenço comandava o clube de São Januário, o camisa 11 protagonizou uma cena curiosa. Em um dos treinos, o atacante entrou em campo e distribuiu os coletes de titulares e reservas. Dário assistiu a tudo atônito. Na época, o atacante explicou que o regime em São Januário era presidencialista, e deixou claro que Eurico Miranda ditava as ordens (assista ao vídeo ao lado).

Não demorou muito e o técnico, recém-chegado do Volta Redonda após o vice-campeonato carioca, foi demitido. Três anos depois, em Bacabal, no Maranhão, Dário acompanha o desentendimento entre Eurico e Romário superficialmente, segundo ele. Por telefone, o treinador avaliou a atitude do antigo desafeto com uma frase de efeito.

- Eu estou longe para comentar a situação. Mas o que posso dizer é que o problema do malandro é pensar que só ele namora a mulher dele. O Vasco é grande e precisa ser maior do que qualquer problema - diz.

Dário faz questão de esclarecer que Eurico Miranda jamais determinou a escalação de jogadores ao longo de sua passagem pelo time.

- Nunca. O Eurico é uma pessoa por quem tenho muito carinho. Me dei muito bem com ele. Só que futebol é resultado e não consegui isso com o time. Nunca me chamou para mandar escalar ou tirar jogadores da equipe. Eu não comandei o Vasco a pedido, fui contratado para isso - afirma, irônico.

Sobre Romário, o treinador do Bacabal Esporte Clube garante que não guarda mágoa.

- Nunca mais nos encontramos. Fui para outros clubes e ele também seguiu outros caminhos. Torci para ele fazer o milésimo gol. É brasileiro e entrou para a história. O que aconteceu entre nós faz parte da vida. Não foi o primeiro e nem o último caso - explica.

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Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir