Falsa sensação de segurança faz com que 90% dos
Foto: G1 Você pode até dizer que a fiscalização é pequena, que ninguém é multado por esse motivo, mas acredite: o mais importante não é o prejuízo no bolso.
Do banco do taxista, ele desapareceu. "Deixa debaixo do banco, o passageiro prefere, ele já senta no banco de trás justamente pra não ter que por o cinto", diz o taxista.
Basta observar o trânsito por alguns minutos para perceber que quase ninguém gosta dele.
Difícil corrigir o mau hábito se até mesmo quem deveria dar o exemplo desrespeita a lei. No táxi, no carro da família e no colo de quem deveria proteger. Os flagrantes são variados e as desculpas, também.
"A legislação diz que é obrigatório em qualquer lugar, tanto nas estradas como na área urbana e é uma multa grave, de 127 reais", explica Luiz de Carvalho, técnico da CET.
O difícil é aplicar a multa. "Grande parte dos veículos tem o vidro escuro, não dá pra enxergar", afirma ele.
É como se estar mais distante do pára-brisas garantisse proteção. Segundo a CET, essa falsa sensação de segurança, faz com que 90% dos paulistanos dispensem o uso do cinto no banco de trás. Ignoram a lei, o risco de se machucar e de ferir gravemente quem vai no banco da frente.
Paulistanos esquecem do cinto de segurança no banco de trás. Falsa sensação de segurança faz com que 90% dos.
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