Clube foi punido com sete jogos com portão fechado, por invasão de campo
O Brasileiro da Série B tem início no dia 9 de maio, mas o Bahia começa a se organizar nos bastidores desde já. O primeiro passo fica a cargo do seu departamento jurídico, incumbido da missão de reduzir a punição de sete partidas com portões fechados" imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O recurso será julgado quinta-feira (28) à tarde e o auditor relator será Eduardo Machado Costa.
O clube foi punido por conta da invasão do gramado da Fonte Nova, na partida do dia 25 de novembro do ano passado, contra o Vila Nova-GO, penúltima rodada do octogonal decisivo da Série C.
A principal missão dos advogados é dissociar a atitude dos torcedores do desabamento de parte da arquibancada do estádio, que culminou com a morte de sete tricolores e o indiciamento de cinco pessoas.
Ex-diretor de operações da Sudesb, Nilo dos Santos Júnior é o único enquadrado por homicídio culposo, sem a intenção de matar. Petrônio Barradas (presidente do Bahia), Bobô (superintendente da Sudesb), Virgílio Elísio (diretor do departamento técnico da CBF) e Ednaldo Rodrigues (presidente da Federação Bahiana de Futebol) respondem por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Em viagem, Ednaldo Rodrigues promete acompanhar o julgamento do recurso no Rio de Janeiro. Tenta dar uma força ao filiado, mas é certo que a possível redução da pena não será suficiente para que o Bahia faça sua estréia na segundona 2008, diante do Fortaleza, com a presença da torcida.
Como as obras em Pituaçu se estendem ao menos até meados de julho, o clube ainda estuda a melhor opção para mando de campo no Brasileiro. A punição não afeta o tricolor nas partidas da Copa do Brasil.
Tricolor tenta reduzir penas no Brasileirão.
Clube foi punido com sete jogos com portão fechado, por invasão de campo.
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