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Felipe Campos
Estudante cursando Sistemas de Informação no Centro Universitário São Camilo-ES. Designer Grafico e Gerente de Marketing da Windx Magasin.
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Quadrilha ameaça subprefeitos e padres da periferia
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Um dos subprefeitos já foi ameaçado de morte três vezes "Senhor Felipe. Sua obrigação é cuidar do bairro (...) Você quer se promover para seu chefe e anda fazendo serviço de polícia. (...) Não iremos matar você, mas vamos deixá-lo alejado (sic), pois só assim sentirá pelo resto da vida." A carta enviada ao subprefeito de Vila Prudente, Felipe Sigollo, mostra o novo desafio das autoridades em São Paulo: o domínio territorial de uma quadrilha que atua dentro e fora dos presídios paulistas, segundo informa a Agência Estado. Desde que assumiu, em novembro de 2006, Sigollo recebeu, além da carta, duas ameaças de morte por escrito, outra por telefone, teve equipamentos roubados e foi assaltado. O que motivou a raiva da quadrilha contra o subprefeito foi o fato de ele querer abrir ruas, remover favelas, apoiar a interdição de bingos e a apreensão de caça-níqueis. O caso de Sigollo não é isolado. Na Zona Oeste, o subprefeito de Pirituba, José Augusto Darcie, precisará de escolta policial esta semana para colocar no chão um muro de 5 metros de comprimento e 1,5 metro de altura construído pela quadrilha para impedir a circulação de carros de polícia na Favela de Taipas. Na Brasilândia, Zona Norte, um padre foi ameaçado de morte ao tentar ajudar a prefeitura na negociação para remover famílias que viviam sobre um córrego que inunda casas quando chove. A atitude irritou traficantes que não queriam perder o ponto. Na Zona Oeste, integrantes da associação religiosa Aliança de Misericórdia que trabalham com dependentes de drogas são ameaçados constantemente. "Somos acusados pelo crime organizado de tirar a clientela dele", diz o bispo da Brasilândia, d. José Benedito Simão. Os impasses tornaram-se mais freqüentes nos últimos quatro anos, quando os domínios da quadrilha se estenderam dos presídios para bocas de droga da periferia. Hoje, para trabalhar nessas áreas é preciso jogo de cintura. "Tem de saber chegar", diz Sigollo. "Não queremos confronto com o tráfico. Não somos polícia. Fazemos obras para a população." Quadrilha ameaça subprefeitos e padres da periferia. Um dos subprefeitos já foi ameaçado de morte três vezes. Fonte:
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| Por: Felipe Campos | Imprimir |
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