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Eduardo Silva já anda de muletas.

Atacante, vítima de grave fratura, diz que seu agressor pareceu sincero e agradece apoio
Eduardo Silva já anda de muletas.

Foto: Reprodução

Uma semana depois de ter a fíbula esquerda fraturada e o tornozelo deslocado por uma entrada do zagueiro Taylor, do Birmingham, o atacante Eduardo da Silva, do Arsenal, já anda com auxílio de muletas. Consciente de que poderia ter perdido o pé no fatídico lance, o brasileiro naturalizado croata revelou detalhes de seu encontro com seu agressor e mostrou confiança no futuro. Confira os principais trechos da entrevista ao tablóide inglês "News of the World".

ENCONTRO COM TAYLOR

"Tudo o que poderia fazer era olhar para a cara dele. Eu queria acredita que o que Taylor disse era verdade e que tudo não passou de um acidente. Eu tinha de olhar para ele, não podia acreditar que alguém daria uma entrada como aquela em três minutos de jogo. Mas, no fim, eu acreditei que Taylor foi sincero e aceitei suas desculpas. Embora ele tenha acabado com minha temporada, é difícil acreditar que ele tenha premeditado aquilo."

A DOR

"A lesão foi tão grave que poderia ter perdido o pé. Eu me lembro da dor, de ver que meu pé girou, mas só recobrei os sentidos no hospital. Tive de passar meu aniversário de 25 anos internado (foi na segunda-feira, dois dias depois do incidente) e isso foi muito triste."

ANJO DA GUARDA

"Ainda não vi e nem quero ver imagens do lance. Poderia ter perdido o pé e vou ser sempre agradecido a Gary Lewin, que me atendeu e diminuiu os riscos com a minha perna. Ele foi decisivo."

APOIO

"Recebi muitas mensagens de apoio, e não só da Inglaterra e da Croácia. Fui o assunto central no Brasil também. Vou responder a todas essas pessoas. íˆ a parte positiva disso tudo. As pessoas estão ao meu lado. Sou muito religioso e está claro que vou precisar de muita ajuda para me recuperar. Minha família e o clube serão decisivos na minha recuperanção."

RECUPERAÇíO

De acordo com o "anjo da guarda" Gary Lewin, a preocupação com Eduardo ainda não terminou.

- A parte crucial será nas próximas duas semanas. Se passarmos por elas sem infecções, e parece que vamos conseguir, então podemos começar a reabilitação e o longo caminho para Eduardo voltar a jogar. Depois desse período, devemos mandá-lo ao Brasil - diz Lewin.

Eduardo Silva já anda de muletas.
Atacante, vítima de grave fratura, diz que seu agressor pareceu sincero e agradece apoio.

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Por: Felipe Campos | Imprimir