Categoria Politica  Noticia Atualizada em 06-03-2008

Kassab e Alckmin defendem aliança, mas não abrem mão
Ambos falaram sobre as eleições em SP após a missa de 7 anos da morte de Mário Covas
Kassab e Alckmin defendem aliança, mas não abrem mão
Foto: Helvio Romero / AE

O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e o ex-governador do Estado Geraldo Alckmin, que compareceram à missa de 7 anos da morte do ex-governador Mário Covas, no Mosteiro de São Bento, nesta quinta-feira (6), defenderam uma aliança entre seus partidos, DEM e PSDB, para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Entretanto, ambos mostraram a intenção de sair à frente da coligação.

"Eu continuo acreditando na aliança. Os partidos estão se colocando. As suas direções, iniciando entendimentos internos, e entre partidos. Então eu acredito que o melhor para a cidade de São Paulo é a aliança", afirmou Kassab acrescentando que o DEM vê a sua candidatura à reeleição como "natural" na capital. Sobre a possibilidade de aceitar a vice-candidatura em uma chapa com Alckmin, o prefeito lembrou que juridicamente isso é inviável.

O prefeito afirmou que as conversas por uma aliança estão em fase inicial e, ao ser questionado, disse ter "muita vontade" de ser candidato à reeleição. "De zero a 10, minha vontade é 10. Mas não farei dessa vontade uma imposição."

Clima de campanha
Por sua vez, o ex-governador Geraldo Alckmin defendeu uma candidatura própria do PSDB à prefeitura e disse que nos próximos dias pode se encontrar com Kassab para conversas. "O PSDB, desde que começou, em 1988, sempre teve candidato próprio. É um partido importante em São Paulo. Essa é a eleição mais importante no Brasil esse ano", disse ele após a missa.

Alckmin também afirmou acreditar na possibilidade de uma aliança, mas estima que um entendimento seja alcançado por volta de junho, mês das convenções dos partidos. Caso tucanos e democratas não cheguem a um acordo no primeiro turno, Alckmin não descarta uma aliança no segundo turno das eleições.

Questionado se possui "vontade pessoal" de concorrer à prefeitura, ele concordou indiretamente: "Sou animado para trabalhar. A decisão é coletiva".

Após a missa que homenageou Mário Covas, Alckmin, em clima de campanha, cumprimentou eleitores, tirou fotos e beijou crianças. Com a esposa Lu Alckmin, tomou café em uma lanchonete ao lado do Mosteiro de São Bento, no centro da capital. Ele ouviu frases de apoio à sua possível candidatura.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir