Meia é o homem da bola parada e fica irritado quando desperdiça chances nos jogos
Foto: http://globoesporte.globo.com Que a bola parada é a grande arma do São Paulo em campo hoje, está claro não só para os torcedores e jogadores do time, mas também para os adversários. E Jorge Wagner é o símbolo desta jogada, tanto pelas assistências como pelas cobranças diretas ao gol. O meia admite: se cobra muito para sempre aproveitar todas as chances de uma partida. E sabe da responsabilidade de ser o homem da bola parada.
- Sei que da bola parada pode sair o gol e tenho que estar preparado para fazer isso. Me cobro bastante, fico irritado quando erro algum escanteio ou falta, porque é uma chance perdida. por outro lado sei que se tiver 15 faltas ou escanteios, não conseguirei aproveitar todos. Já cheguei a bater cinco escanteios seguidos - conta o jogador.
Cansa ser o batedor oficial do São Paulo nas faltas e escanteios e ainda ajudar na marcação e na criação de jogadas. Ao fim de um jogo, Jorge Wagner está exausto. Mas tem que se recuperar rapidamente para a partida seguinte. Ele esteve em campo na última quarta-feira, pela Libertadores, e volta a jogar neste sábado, contra a Portuguesa, pelo Paulistão. Ele já anotou três gols nesta temporada.
- Tenho muito desgaste por fazer estas funções, mas é o meu trabalho e enfrento. Quanto mais cansado fico, vou perdendo a precisão e a força nas cobranças - acrescenta Jorge Wagner.
Muricy Ramalho não abre mão do meia. Por isso insistiu muito que o São Paulo concretizasse a contratação do jogador no início do ano. E conseguiu.
- Todo jogador tem uma característica e é contratado por isso. O custo-benefício do Jorge é excelente, ele não se machuca, joga em várias posições e tem um aproveitamento excelente de bola parada. Aí você fala para o presidente: esse aqui vale a pena, funciona, pode contratar - explica Muricy
Jorge Wagner não aceita errar
Meia é o homem da bola parada e fica irritado quando desperdiça chances nos jogos
Fonte: Carolina Elustondo http://globoesporte.globo.com
|