Categoria Policia  Noticia Atualizada em 17-03-2008

Prostituta brasileira segue presa nos EUA
Andréa Schwartz virou testemunha-chave no escândalo sexual que derrubou Elliot Spitzer
Prostituta brasileira segue presa nos EUA
Foto: Reprodução

A prostituta brasileira, Andréa Schwartz, que virou testemunha-chave no escândalo sexual que derrubou o governador de Nova York, Elliot Spitzer, permanece presa em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Ainda não foi informado quando ela voltará ao Brasil.

Ela foi presa em 2006, acusada de manter um bordel de luxo em Nova York e foi condenada a um ano e meio de prisão pelo crime de prostituição. Como já tinha cumprido a pena, ela foi entregue à imigração para ser deportada para o Brasil, mas permanece presa em uma cadeia em Nova Jersey pela policia federal americana para continuar auxiliando as investigações do envolvimento de Spitzer com redes de prostituição.

Depois de muita especulação foi confirmado que ela não embarcou de Nova York para São Paulo, na última sexta feira (14).

O nome da brasileira estava na lista de passageiros, mas ela não veio no vôo.

Andréa Schwartz não teria conhecido o governador do estado de Nova York, que renunciou depois da denúncia de envolvimento com uma rede de prostituição. No entanto, a brasileira teria dado informações sobre as transações financeiras da rede.

Entenda o caso
Dois dias depois de ter seu nome envolvido num escândalo sexual, o governador de Nova York, Eliot Spitzer, anunciou sua renúncia nesta quarta-feira (12). Ele vai deixar o cargo na próxima segunda-feira. Em seu discurso, ao lado da esposa, ele voltou a pedir desculpas ao povo de Nova York. Mas novamente não detalhou sua relação com o escândalo sexual, que afirma ser um "assunto privado".

Spitzer, casado e pai de três filhos, foi acusado de envolvimento em uma rede de prostituição pelo jornal "The New York Times". Spitzer admitiu a assessores que teve relações com pelo menos uma das prostitutas.

Ele seria um dos clientes do Emperors Club VIP, um famoso bordel de Washington que foi alvo de uma operação da Justiça federal dos Estados Unidos -em que quatro pessoas foram presas na semana passada.

Fonte:

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Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir