Viagem será a mais longa da história olímpica (137.000 quilômetros e 130 dias de duração)
Foto: Agência A chegada da tocha olímpica a Pequim foi recheada de mistérios nesta segunda-feira. Sem o anúncio oficial da programação, o fogo olímpico chegou à China vindo de Atenas e foi levada de carro diretamente à Praça da Paz Celestial. Lá, em uma cerimônia rápida, a pira olímpica foi acesa pelo presidente chinês Hu Jintao, em um altar que imitava os que eram usados na época imperial para fazer oferenda aos deuses.
Iniciando oficialmente o périplo da tocha pelo mundo, Hu Jintao passou o símbolo das Olimpíadas para o recordista mundial dos 110m com barreiras e campeão olímpico Liu Xiang. Este deu apenas uma volta pela praça, cercado por vários seguranças e diante de centenas de chineses que foram prestigiar o evento.
Logo após a cerimônia, a tocha foi levada para um local não revelado, onde passará a madrugada, antes de ir nesta terça-feira para a cidade de Almaty, no Casaquistão, próxima parada da chama olímpica. O símbolo das Olimpíadas visitará países dos cinco continentes, no que será o revezamento mais logo da história, percorrendo 137 mil quilômetros, passando por 135 cidades, em 130 dias, antes de a tocha chegar ao estádio olímpico de Pequim, no dia 8 de agosto. Ao contrário dos Jogos de 2004, desta vez o fogo olímpico não passará pelo Brasil, visitando apenas a Argentina na América do Sul.
Adeus na Grécia
A chama olímpica chegou a Pequim vindo de Atenas, capital grega e sede dos últimos Jogos Olímpicos. No estádio Panathinaikos, palco das primeiras Olímpiadas da Era Moderna, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos de 2004, Minos Kyriakou, fez a passagem da chama olímpica ao presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Pequim (Bocog), Qi Liu.
A chegada em Atenas marcou o fim de uma turnê de sete dias pela Grécia, onde viajou 1,5 mil quilômetros pelo país. O início foi em Olímpia, onde nasceram os Jogos Olímpicos da Era Moderna. Durante o trajeto, a chama foi alvo de protestos de manifestantes pró-Tibete, que reclamam por direitos humanos na China e pela independência da região.
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