Segundo presidente francês, libertação ocorreu "sem incidentes".
Foto: Reuters Os 30 tripulantes do iate de luxo francês "Le Ponant", seqüestrados há uma semana na costa da Somália por piratas, foram libertados "sem incidentes", anunciou o presidente Nicolas Sarkozy em um comunicado, que não explica as condições da libertação.
No último domingo (6), a França havia anunciado que tinha estabelecido "contato" com os piratas, que abordaram um veleiro de luxo francês no Golfo de Áden.
O veleiro de luxo, de três mastros, não levava passageiros a bordo quando foi abordado por dez piratas armados na última sexta (4), entre o Iêmen e a Somália.
Na ocasião, as autoridades francesas disseram que puderam constatar que os reféns, 22 deles franceses, estavam bem tratados e que tinham permissão para se alimentar e tomar banho.
Com o sinal verde das autoridades da Somália, uma embarcação militar francesa havia entrado nas águas do país para seguir o veleiro Ponant.
Sarkozy expressou "sua profunda gratidão às forças armadas francesas e a todos os serviços do Estado que permitiram uma solução rápida e sem incidentes para este seqüestro", segundo a nota.
Não foi informado o que aconteceu com os piratas seqüestradores.
Após navegar durante dois dias sob a vigilância de uma embarcação da Marinha francesa, os piratas o ancoraram no domingo à altura de Garaad, na região semi-autônoma somali de Puntland.
Nesse dia, o ministro de Exteriores, Bernard Kouchner, anunciou que as autoridades francesas tinham estabelecido "contato" com os piratas. Também informou que os reféns estavam sendo bem tratados e que podiam se alimentar e se lavar.
Na segunda-feira passada, uma equipe de elite francesa chegou a Djibuti, onde o país europeu tem uma base militar, para uma eventual operação caso fracassassem as negociações para a libertação dos tripulantes do Ponant.
Esta região da Somália é repleta de piratas marítimos, que assaltam cargueiros para roubar mercadorias ou para seqüestrar turistas e tripulantes em busca de resgates.
Após indicar que no ano passado entre 200 e 300 navios foram atacados nessa região sem que houvesse mortos, Kouchner antecipou esta semana que a França pedirá ao Conselho de Segurança da ONU "uma vigilância internacional regular" nessas águas.
Navios da Marinha francesa escoltaram no final de 2007 e princípio de 2008 navios fretados pelo Programa Mundial de Alimentos, depois que vários fossem atacados por piratas e perdessem os alimentos que transportavam.
(*) Com informações da France Presse e da EFE
Sarkozy anuncia fim do seqüestro de iate de luxo na Somália
Segundo presidente francês, libertação ocorreu "sem incidentes".
Veleiro foi tomado por piratas na última sexta-feira (4).
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