Ele disse também que é a favor dos Jogos Olimpícos de Pequim.
Foto: G1 O Dalai Lama voltou a afirmar hoje que renunciará a seu posto caso a violência no Tibete aumente.
Em entrevista coletiva concedida em Seattle, primeira etapa de sua viagem pelos Estados Unidos, o Dalai Lama afirmou: "Se a violência ficar fora de controle, minha única opção será renunciar".
Após insistir que a "violência é um erro absoluto", o líder espiritual tibetano reiterou que não pede a independência da região. "O Tibete pode ser feliz na China ", afirmou.
As revoltas no Tibete e em regiões vizinhas em março tiveram como saldo, segundo Pequim, 19 mortos. De acordo com os tibetanos no exílio, no entanto, o número de mortos nos conflitos chegaria a 140. Em entrevista à rede de televisão NBC, o Dalai Lama reiterou seu apoio à realização dos Jogos Olímpicos de Pequim, mas rejeitou a repressão contra os manifestantes tibetanos.
"Eu apoio os Jogos. Não sou contra a China. Mas também sou um homem comprometido com a democracia e não poderia mandar calar os manifestantes", declarou o líder espiritual. "Não somos partidários de um boicote, (mas) devemos deixar claro que os antecedentes chineses em relação aos direitos humanos não são bons", acrescentou o Dalai Lama, que vive exilado na Índia desde 1959.
Dalai Lama afirma que renunciará caso aumente a violência no Tibete
"O Tibete pode ser feliz na China", declarou em Seattle (EUA) o líder budista.
Ele disse também que é a favor dos Jogos Olimpícos de Pequim.
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