Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 04-06-2008

ACERTANDO
Quem não leu, ouviu ou proferiu: "Errar é humano, persistir no erro é burrice"?
ACERTANDO
Foto: http://arrastao.weblog.com.pt

Quem não leu, ouviu ou proferiu: "Errar é humano, persistir no erro é burrice"?

Mesmo sendo muito conhecido, vemos todo mundo errando sempre nas mesmas coisas. E então surge a pergunta, muitas vezes, comigo, com você e com as pessoas ao seu nosso redor. Por qual motivo isso acontece?

Há diversas opiniões, mas prefiro ficar com a de que persistir no erro é algo comum porque temos dificuldade para analisar os motivos pelos quais erramos.

Se tivéssemos a disciplina de sempre que errássemos, parar e analisar o que aconteceu, poderíamos evitar a repetição de situações não desejadas. E, agindo dessa forma, poderíamos ampliar nosso aprendizado para a vida. Para a vida pessoal, profissional, amorosa...

Temos que conseguir descobrir os segredos para aprender com os erros, fazer as perguntas certas quando eles ocorrerem.

Cinco perguntas que podem ajudar nesse processo no fim de cada situação:

1. O que aconteceu?
Procure fatos, não opiniões. (vão até seus colaboradores, parceiros e saiba o que eles pensam)

2. O que deu certo?
Essa etapa deve ser rápida e sem a emissão de opiniões, se possível.

3. O que não funcionou?
Observe o teor do que é dito aqui. Não se trata do que é certo nem é errado. A questão é se funcionou ou não. É preciso responder essas duas perguntas, pois elas sempre estão relacionadas.

4. O que foi aprendido?
Essa é a pergunta mais importante. Procure os padrões, resultados, não um único incidente isolado.

5. O que é possível fazer para corrigir o problema ou tirar vantagem da situação?
É necessário que essa seja a última pergunta a ser respondida. Caso contrário, você colocará em ação algo que poderá criar problemas além dos já existentes.

Fica ai a proposta: façamos essas perguntas para algum erro que tenhamos cometido e tentemos aprender alguma coisa com ele. Essa pode não ser a melhor fórmula de lidar com os erros, mas penso que pode ajudar muito.

Fonte: O Autor
 
Por:  Cléber Lopes     |      Imprimir