Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-07-2008

Número de mortos em ataque na Turquia sobe para 17
Mais de 150 pessoas ficaram feridas nos ataques
Número de mortos em ataque na Turquia sobe para 17
Foto: AP

O número de mortos em duas explosões em Istambul subiu para 17 nesta segunda-feira (28), em um ataque que aumentou a tensão horas antes da maior corte do país começar a decidir se vai ou não proibir o partido governista.

A agência de notícias estatal Anatolian, citando autoridades, disse que o número de mortes aumentou depois que uma pessoa morreu. Ela havia sido ferida nas explosões ocorridas no começo da noite de domingo, em um bairro operário no lado europeu de Istambul.

Mais de 150 pessoas ficaram feridas nos ataques. Segundo o governo, 115 estão no hospital, das quais sete estão em estado em grave.

O primeiro-ministro Tayyip Erdogan cancelou a reunião semanal de seu gabinete para viajar à maior cidade da Turquia e visitar o local onde as bombas explodiram, em Gungoren, disse uma autoridade à agência de notícias Reuters.

"Os ataques aconteceram em uma rua cheia, numa hora movimentada, e não discriminaram homens e mulheres, jovens, velhos nem crianças, o que mostra a face sanguinária, cruel e desesperadora do terrorismo", disse o chefe das Forças Armadas, general Yasar Buyukanit, em um comunicado.

"Acredito que os responsáveis por este ataque desumano serão presos e julgados", disse. O local ainda estava isolado na manhã de segunda-feira e a polícia deixava apenas que os donos das lojas adentrassem o local.

"Sabemos quem são os assassinos", dizia a manchete do jornal "Sabah", que continha a foto dos corpos espalhados por uma área movimentada da rua de pedestres onde as bombas explodiram com poucos minutos de intervalo.

Nenhum grupo assumiu ainda a responsabilidade pelo ataque, o maior ocorrido na Turquia desde 2003. Os jornais dizem que três pessoas foram presas por suposto envolvimento no caso.

Número de mortos em ataque na Turquia sobe para 17. Mais de 150 pessoas ficaram feridas nos ataques.

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir