Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-07-2008

Acidente com quatro carros deixa 5 mortos em MG
Crian�a de 7 meses chegou a ser socorrida, mas morreu de parada cardiorrespirat�ria
Acidente com quatro carros deixa 5 mortos em MG
Foto: Reprodu��o

A pol�cia deve ouvir essa semana os funcion�rios de uma creche da Zona Norte de S�o Paulo onde estava o beb� de 7 meses que morreu de parada cardiorrespirat�ria na �ltima sexta-feira (25). A fam�lia alega que houve neglig�ncia por parte dos empregados; a creche nega.

A m�e do beb�, Josefa Lidiane Correia, disse que o filho foi deixado na escola "bem de sa�de".

A morte da crian�a s� foi descoberta quando o pai, Julio Cezar Ribeira, chegou para lev�-lo para casa. "Eu n�o tenho mais l�grima para chorar. Eu n�o dormi, n�o consigo comer, eu n�o tenho mais plano de vida", disse a m�e ao Fant�stico.

Josefa conta que deixou a crian�a na creche �s 11h com uma papinha de legumes. "Eu deixei ele feliz, sorrindo, contente", disse ela. "N�o tinha febre, n�o tinha gripe, uma coriza ele n�o tinha. Ele estava perfeito, n�o tinha nada", insiste.

Ang�stia
�s 14h10 desta sexta-feira (25), o pai foi buscar o filho na escola. Depois de esperar por cinco minutos na porta, ele afirmou que uma funcion�ria chegou dizendo que o beb� n�o estava respirando. "Quando eu cheguei l�, vi o estado do meu filho, todo roxo, corpinho gelado. Eu senti na hora que ele estava morto. Mas, como eu tinha alguma esperan�a de o meu filho sobreviver, eu n�o perguntei o que aconteceu e sai de l� que nem um louco", relata.

O pai da crian�a conta que pegou o filho e correu para o hospital. Ele fez o percurso de 5 km em cinco minutos, tamanha era a velocidade. No hospital, o menino foi levado direto para a sala de emerg�ncia. O m�dico Jorge Nakauchi diz que foram 40 minutos de esfor�os para salvar o menino e, ao tentar colocar um respirador na garganta do beb�, encontrou restos de comida, que dificultaram a entuba��o. "Mas n�s n�o sabemos se o v�mito foi antes ou depois da parada cardiorrespirat�ria", diz o m�dico.

No boletim de ocorr�ncia, o delegado solicitou exame toxicol�gico para determinar a verdadeira causa da morte. Para a m�e, houve neglig�ncia. "Elas deram comida para o meu filho, n�o esperaram ele arrotar, que � o procedimento, deitaram ele, ele regurgitou e n�o tinha ningu�m para socorrer", acredita.

Defesa
O site da escola ficou fora do ar no s�bado (26), e s� voltou a funcionar no domingo (27), com uma nota. A escola diz que todos os procedimentos recomendados em rela��o a alimenta��o, arroto, descanso em posi��o vertical e coloca��o para dormir foram adotado com o beb�, como de praxe, e n�o foi percebida qualquer anomalia.

A escola diz ainda que, somente quando foram prepar�-lo para entregar aos pais, perceberam que ele estava roxo. A dire��o diz que o Corpo de Bombeiros foi acionado e define a morte como uma fatalidade, que pode acontecer a qualquer um, at� em casa.

A fam�lia decidiu protestar e, neste domingo (27), colocou cartazes em frente da casa onde vivia o beb�. "O que a gente quer � justi�a e que eles paguem. A gente n�o quer ver outros pais passarem pelo que a gente est� passando", finaliza a m�e.

Acidente com quatro carros deixa 5 mortos em MG. Crian�a de 7 meses chegou a ser socorrida, mas morreu de parada cardiorrespirat�ria.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Felipe Campos    |      Imprimir