Categoria Policia  Noticia Atualizada em 14-08-2008

Polícia espanhola desarticula rede de falsificação e prende
A Polícia espanhola prendeu 84 pessoas, a maioria brasileiros, que faziam parte de uma rede que falsificava documentos para entrar e sair da União Européia.
Polícia espanhola desarticula rede de falsificação e prende
Foto: EFE

A Polícia espanhola deteve 84 pessoas, na
maioria brasileiros, que faziam parte uma rede que falsificava
documentos para entrar e sair da União Européia (UE), que eram
vendidos a prostitutas por até US$ 745, para regularizar sua
situação como turistas.

A Direção Geral da Polícia e da Guarda Civil informou hoje que 42
dos 84 detidos são acusados de crime de falsidade ideológica, assim
como por trabalhar para a organização como falsificadores ou
intermediários, ou por terem selos falsificados em seu passaporte.

As outras 42 pessoas são acusadas de infringir a Lei de
Estrangeiros, já que, a cada três meses, compravam os selos de
entrada e saída para simular uma estadia como turistas na Espanha.

A investigação começou no início do ano, quando os agentes da
Brigada Provincial de Estrangeiros e Documentação detectaram um
grande número de pessoas que tinha em seus passaportes selos
falsificados de entrada e saída em território europeu.

A rede era formada por cidadãos brasileiros que vendiam os selos
a mulheres, na maioria da mesma nacionalidade, que trabalhavam como
prostitutas na região de Madri.

Os agentes comprovaram que, na organização existia, um grupo de
intermediários que percorria as casas de prostituição
periodicamente, para regularizar as mulheres recém-chegadas ou às
que já tinham utilizado estes métodos.

Os policiais conseguiram localizar e prender o líder do grupo, o
brasileiro Donizete José T., de 39 anos, em cujo domicílio em Madri
foram achados selos falsificados e comprovantes de envio de dinheiro
ao Brasil, entre outros materiais.

Polícia espanhola desarticula rede de falsificação e prende brasileiros.

A Polícia espanhola prendeu 84 pessoas, a maioria brasileiros, que faziam parte de uma rede que falsificava documentos para entrar e sair da União Européia. Os passaportes eram vendidos a prostitutas por até US$ 745, para regularizar sua situação como turistas.

 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir