Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-08-2008

Ídolos: Reality da Record segue cartilha de Idol à risca
Com este grito, disparado por milhares de pessoas que esperam por uma chance de cantar na frente de três jurados, a Record inaugura
Ídolos: Reality da Record segue cartilha de Idol à risca
Foto: Estrelando

- Eu sou o próximo ídolo do Brasil!.

Com este grito, disparado por milhares de pessoas que esperam por uma chance de cantar na frente de três jurados, a Record inaugura, na noite desta terça-feira, dia 19, o programa Ídolos.

Criado por Simon Fuller, o formato apareceu na Inglaterra em 2001. Resumindo: um show de calouros elevado às maiores proporções, em busca de um cantor que tenha carisma, presença de palco e outros talentos estéticos a ponto de ser chamado de ídolo.

I’m Ryan Seacrest...

Nos Estados Unidos, o programa é apresentado por Ryan Seacrest, e julgado por Simon Cowell, Paula Abdul e Randy Jackson. Já chegou a alcançar a audiência de 36 milhões de telespectadores. No Brasil, teve sua chance no SBT, onde afundou sem muita dignidade e acabou sendo adaptado para se tornar o Astros exibido atualmente.

A partir de agora, às terças e quartas, às 23h, terá nova oportunidade de, finalmente, formar um grande cantor nas mãos da emissora do Bispo Edir Macedo. Comandado por Rodrigo Faro, tem sua equipe complementada pelo empresário Luiz Calainho, a cantora Paula Lima e o produtor musical Marco Machado.

… and this is the American Idol

Sim, são dois homens e uma mulher, como o American Idol, exibido por aqui pelo canal pago Sony Entertainment Television. Os créditos, idênticos, anunciam logo na primeira posição, o nome de Simon Fuller. Isto porque, apesar das primeiras tentativas de emplacar o formato no Brasil, é a primeira vez que o projeto é fiel ao original – e não nega.

- O que vocês estão vendo na tela é o formato do American Idol com alguns toques brasileiros. Quem faz estes toques é quem participa do programa. Tem a cara do Brasil porque é o país que está lá cantando, porque é o país que vai votar.

Entre uma audição e outra, é mostrada a trajetória dos candidatos dentro e fora das audições. Um dos primeiros a aparecer no capítulo de estréia trabalha como lixeiro. Uma equipe de filmagens acompanha o moço em seu trabalho.

Novidade? Não. Ryan faz o mesmo com os aspirantes a cantor dos Estados Unidos. Ryan também brinca com os participantes na fila, já chegou a provar a marmita de um deles (como faz Rodrigo no piloto), mostra um compilado com as músicas mais cantadas, narra uma cena sobre dois apaixonados que se inscreveram juntos.

As semelhanças não param por aí. O americano também mostra candidatos irados rasgando as fichas de inscrição, os mais metidos a profissionais que se irritam com a negativa do júri, as amizades que se formam entre desconhecidos na fila.

Os dois programas ainda entrevistam familiares, falam com o candidato sobre o passado e a história de sua família. Enfim, buscam personagens para humanizar a competição.

- Mas nós não sabemos disso quando estamos lá julgando os cantores. Por isso parece que eu fui malvado com o cara. Ele era lixeiro e você manda ele pra casa? Mas eu só pensei que o outro antes dele tinha cantado muito melhor, comentou Marco.

O primeiro capítulo ainda mostra a trajetória da atração norte-americana e exibe uma entrevista de Rodrigo Faro com Jordin Sparks, ganhadora da sexta – e penúltima - edição da atração.

Ídolos: Reality da Record segue cartilha de Idol à risca.

Fonte: Estrelando
 
Por:  Felipe Campos    |      Imprimir