"Não cabe a nós ciceronear candidato", disse ministro da Defesa. Segundo ele, ainda não há data de quando tropas vão ser enviadas.
Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira (25) que as tropas do Exército não farão segurança de candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro.
"Não cabe a nós ciceronear candidato, cabe sim a nós assegurarmos, num espaço do Rio de Janeiro onde o tribunal tenha identificado problema, que esteja lá a força para assegurar a manifestação da população e a livre circulação", disse o ministro, logo após cerimônia em comemoração ao Dia do Soldado. As informações são da Agência Brasil.
Jobim afirmou já ter se reunido com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, e com o ministro Carlos Alberto Direito, que informaram em quais áreas o Exército deve atuar. Agora, falta definir como será a atuação das tropas.
Nesta segunda, o governador do Rio, Sérgio Cabral, voltou a defender a permanência das tropas federais no Rio após as eleições.
A definição de como as tropas vão atuar deve sair em reunião, esta semana, entre Jobim e o presidente do TSE. O ministro lembrou ainda que essa será a primeira vez em que o Exército vai fazer a segurança do processo eleitoral. Em outras ocasiões, o Exército atuou apenas no dia da eleição.
O envio das tropas ao Rio de Janeiro foi pedido oficialmente pelo TSE na última quarta, após o pedido formal do governador. Mas, segundo Jobim, ainda não há data de quando as tropas serão enviadas. "Vamos fazer o mais rápido possível", disse.
Exército não fará segurança de candidatos no Rio, diz Jobim
"Não cabe a nós ciceronear candidato", disse ministro da Defesa.
Segundo ele, ainda não há data de quando tropas vão ser enviadas.
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