Categoria Policia  Noticia Atualizada em 26-09-2008

Fritzl visita pela 1ª vez porão no qual é acusado de ter mantido sua filha presa
Visita serviu para ajudar na investigação do caso na Áustria. Inspeção levou duas horas, e o acusado não estava algemado.
Fritzl visita pela 1ª vez porão no qual é acusado de ter mantido sua filha presa
Foto: AP

O austríaco Josef Fritzl, que está em prisão preventiva acusado de ter seqüestrado e abusado sexualmente durante 24 anos de sua filha - com a qual teve sete filhos - visitou pela primeira vez, desde que foi preso em 27 de abril, o porão no qual cometeu seus crimes.

A informação foi confirmada na quinta-feira (25) pela Agência Efe por Gerhard Sedlacek, porta-voz da Promotoria de Sankt Pölten. Ele afirmou que "o Juiz de Instrução (Nikolaus Obrovski) ordenou a inspeção ocular para esclarecer alguns aspectos da investigação" do mais polêmico caso de incesto conhecido na Áustria.

"Concretamente, a razão principal foi comprovar o mecanismo de fechamento de uma das portas" instaladas no cativeiro subterrâneo que Josef Fritzl, hoje um aposentado de 73 anos, construiu no porão de sua casa na localidade de Amstetten, 130 quilômetros a oeste de Viena.

Sedlacek acrescentou que o acusado foi acompanhado pela promotora que conduz o caso, Christiane Burkheiser, e fora isto "não há nada novo" em um julgamento que deve acontecer em dezembro.

Apesar das medidas de segurança adotadas para esta primeira inspeção ocular, o jornal "Kurier" revelou a notícia e vai publicá-la em sua edição impressa de sexta-feira, com base em declarações de uma testemunha, que disse tê-lo visto "trêmulo e nervoso, folheando um livro", enquanto esperava sentado em um automóvel judicial.

Protegido pelos agentes de segurança, o detido, que estava sem algemas, foi escoltado ao interior da casa.

"Após duas horas Josef saiu pela porta dos fundos e foi levado de volta para a prisão", informou a publicação.

Fritzl visita pela 1ª vez porão no qual é acusado de ter mantido sua filha presa
Visita serviu para ajudar na investigação do caso na Áustria.
Inspeção levou duas horas, e o acusado não estava algemado.

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir