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Mesmo depois de ações do BC, dólar opera acima de R$ 2,40
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Banco Central fez primeira venda direta de dólares em cinco anos. Mercado financeiro tem dia tenso com medidas de ajuste no exterior.
Foto: www.g1.com.br O Banco Central fez nesta quarta-feira (8) a primeira venda direta de dólares com dinheiro das reservas do país desde 2003, mas isso não foi suficiente para acalmar a cotação do dólar, que se mantém em forte alta, operando acima de R$ 2,40. Pouco antes das 13h, subia 4,4% e valia R$ 2,41.
O BC realizou três leilões distintos no fim da manhã, a taxas de R$ 2,44, R$ 2,37 e R$ 2,35. A instituição não informou qual o valor de venda de dólares das reservas cambiais, que ultrapassaram a marca de US$ 208 bilhões na última segunda-feira (6). Segundo o BC, a opção de não informou os valores sempre prevaleceu.
O mercado finaneiro também repercute dados externos, como o corte de juros conjunto feito pelos bancos centrais da Europa, da Inglaterra e dos Estados Unidos. No mercado americano, o juro básico agora é de 1,5% ao ano. Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção de crescimento para a economia mundial em 2009.
As operações de venda direta de divisas ao mercado financeiro diferem da forma de atuação que o BC vinha adotando até o momento.
Após a quebra do Lehman Brothers e de outras instituições financeiras, a autoridade monetária começou a anunciar operações de venda com compromisso de recompra. Ou seja: na realidade eram empréstimos ao mercado financeiro. Foram feitas três operações desta natureza, totalizando US$ 1,7 bilhão.
O Banco Central também já atuou no mercado futuro, por meio da venda de contratos de swap. Foram feitas duas vendas desta natureza, totalizando US$ 2,7 bilhões. Isso porque vendas de dólares no mercado futuro contribuem para impedir a subida do dólar negociado à vista.
Mesmo depois de ações do BC, dólar opera acima de R$ 2,40
Banco Central fez primeira venda direta de dólares em cinco anos.
Mercado financeiro tem dia tenso com medidas de ajuste no exterior.
Fonte:
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Por:
Alexandre Costa Pereira |
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