Categoria Geral  Noticia Atualizada em 16-10-2008

Mudança do Calendário da Febre Aftosa
O calendário da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa mudou
Mudança do Calendário da Febre Aftosa
Produtor Márcio Marcondes. (Foto: Arquivo Maratimba.com)

Giane Kamimura

ATENÇíO SENHORES PECUARISTAS:

O calendário da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa mudou. A etapa de setembro foi transferida para novembro, com a vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino capixaba. E, de março para maio para os animais com até dois anos de idade.

Esta mudança tem o objetivo de unificar o calendário da vacinação no Circuito Pecuário Leste, que abrange os Estados do Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais, trazendo vantagens aos pecuaristas.

A alteração da data também era uma reivindicação dos produtores rurais, para não coincidir a vacinação com a colheita do café e com os períodos de seca.

Segundo informou a médica veterinária Giane Kamimura Condi, a febre aftosa é uma doença altamente contagiosa dos ruminantes domésticos (bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos) e animais selvagens biungulados, causada por um vírus do gênero Aphtovirus, que caracteriza-se por febre, vesículas na boca e no focinho, nas tetas e nos pés e morte nos animais jovens.

A transmissão ocorre por meio do contato direto e indireto entre animais susceptíveis e infectados, vetores animados (homem) e inanimado (fômites, veículos, etc...) através das vias respiratória e oral, e também por abrasões dos cascos e tetos. Os animais se infectam com as excreções e secreções contendo o vírus da febre aftosa, assim como pela presença do vírus no leite e no sêmen dos animais contaminados.

Qualquer dúvida sobre a mudança da campanha de vacinação contra a febre aftosa, e mesmo quando algum animal adoecer em seu rebanho procure o IDAF de seu município.

Como a febre aftosa é de grande impacto econômico e comercial no mundo todo, principalmente em decorrência de sua fácil transmissão, não deixe de vacinar e proteger todos os bovinos e bubalinos de seu rebanho, mantendo o Estado do Espírito Santo livre desta enfermidade.


    Fonte: Giane Kamimura Condi
Médica Veterinária do Escritório
Local do IDAF de Itapemirim.
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir