No início de 2008, o Governo tailandês admitiu pela primeira vez a relação entre a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, e os rebeldes.
Foto:http://noticias.uol.com.br/EPA Bangcoc, 18 out (EFE).- A Polícia da Tailândia informou hoje que dois civis e um suposto rebelde muçulmano morreram nas últimas 24 horas em tiroteios no sul do país.
Na manhã deste sábado, um operário de 32 anos e um professor de 53 morreram nas províncias de Narathiwat e Pattani, ao serem atingidos por disparos de homens em motocicletas.
Também em Pattani, policiais mataram um suposto guerrilheiro e detiveram outros cinco após uma troca de tiros.
Mais de 3,4 mil pessoas já morreram no sul da Tailândia desde que, em janeiro de 2004, os rebeldes islâmicos retomaram a luta armada após uma década de pouca atividade guerrilheira.
Ataques com armas leves, assassinatos e atentados à bomba acontecem diariamente nas províncias tailandesas de Narathiwat, Pattani e Yala, de maioria muçulmana, apesar do empenho dos 31 mil agentes das forças de segurança locais.
Por conta da violência, o estado de emergência decretado para a região foi recentemente prorrogado por mais um ano.
No início de 2008, o Governo tailandês admitiu pela primeira vez a relação entre a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, e os rebeldes. Além disso, reconheceu que a situação piorou desde que os guerrilheiros começaram a receber armas e dinheiro procedentes do narcotráfico.
Tiroteios deixam três mortos no sul da Tailândia
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