Estudantes fazem manifesta��o em Roma contra a aprova��o do controverso decreto Gelmini no Senado italiano.
Foto: EFE Da AP
Em Roma (It�lia)
Um manifesto com centenas de estudantes terminou em pancadaria nesta quarta-feira em Roma, na It�lia, dia em que o Senado concedeu aprova��o final � proposta de reforma educacional. O projeto imp�e um endurecimento das penas para m� conduta, corte de 87 mil empregos do setor nos pr�ximos anos e abatimento de 8 milh�es de euros no or�amento para as universidades.
Donos de lojas e cafeterias na regi�o de Piazza Navona, em Roma - um dos lugares mais procurados por turistas na It�lia - se apressaram em fechar as portas de seus estabelecimentos, temendo atos de vandalismo. Os estudantes centralizaram o protesto nas proximidades do pr�dio do Senado.
Grupos rivais de estudantes deram in�cio, ent�o, a uma guerra com as cadeiras e mesas que n�o foram recolhidas a tempo. Usando capacetes de moto, outros se muniram de peda�os de pau para o ataque.
Quatro pessoas deram entrada no hospital Santo Spirito, em Roma, todas com ferimentos leves, e outras 15 foram detidas. De acordo com a ag�ncia de not�cias ANSA, a manifesta��o dividiu estudantes da direita e da esquerda italiana.
Francesco Morello, um dos propriet�rios de uma cafeteria da regi�o, afirmou que a confus�o s� terminou depois da interven��o de policiais. Morello chegou a gritar com os manifestantes, mas n�o p�de conter que suas mesas e cadeiras fossem atiradas.
Outras manifesta��es foram confirmadas em Mil�o, ao norte de N�poles e em demais cidades do sul. A reforma estudantil afetar� os sistemas de ensinos elementar e m�dio das escolas p�blicas da It�lia. Alunos da Universidade de Roma est�o em greve desde o in�cio do semestre em rep�dio aos planos de privatiza��o do sistema universit�rio nacional.
O projeto, feito pela ministra da Educa��o Mariastella Gelmini e chamado de "Decreto Gelmini", foi aprovado no Senado com 162 votos a favor e 134 contra. Entre as propostas, constam a redu��o de 87 mil empregos do setor nos pr�ximos tr�s anos, o corte de 8 milh�es de euros no or�amento para as universidades, a redu��o da carga hor�ria de 40 para 24 horas semanais e a introdu��o de um professor �nico no prim�rio, com exce��o das disciplinas inform�tica, ingl�s e religi�o.
Mas o ponto mais pol�mico da reforma prop�e o endurecimento das penas para m� conduta - notas de comportamento abaixo de 6 em uma escala de 1 a 10 levam � reprova��o.
Gelmini, que � do partido do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, defende a reforma e diz que as medidas far�o com que os estudantes tenham maior identifica��o com seus professores. Sindicatos de professores marcaram uma greve para a pr�xima quinta-feira (dia 31).
Estudantes protestam contra reforma educacional em Roma.
Estudantes fazem manifesta��o em Roma contra a aprova��o do controverso decreto Gelmini no Senado italiano. Alunos da Universidade de Roma est�o em greve por tempo indeterminado desde o come�o do semestre em protesto aos planos de privatiza��o do ensino superior no pa�s.
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