Os bombardeios israelenses s�o uma resposta ao aumento dos lan�amentos de foguetes contra o sul de seu territ�rio a partir de Gaza
Foto: Reuters GAZA, 27 dez 2008 (AFP) - Israel bombardeou neste s�bado v�rios alvos do Hamas na Faixa de Gaza, causando pelo menos 155 mortes, segundo fontes do governo do territ�rio, controlado pelo movimento radical isl�mico, em uma opera��o que as autoridades israelenses alertaram que est� apenas no in�cio.
Os bombardeios israelenses s�o uma resposta ao aumento dos lan�amentos de foguetes contra o sul de seu territ�rio a partir de Gaza, que neste s�bado mataram uma civil israelense em Netivot.
A opera��o em larga escala da avia��o israelense come�ou �s 11H30 locais (7H30 de Bras�lia) e o n�mero de v�timas s� fez aumentar com o passar das horas.
Pouco depois do ministro da Sa�de do Hamas, Basem Naim, ter anunciado 140 mortos, a emissora de r�dio do grupo radical anunciou 155 v�timas fatais, a maioria na cidade de Gaza e no norte do territ�rio.
Outras 200 pessoas ficaram feridas nos ataques.
O general Tawfik Jaber, chefe de pol�cia do Hamas, morreu nos bombardeios, que tiveram como alvo principal o quartel-general da pol�cia da organiza��o radical na cidade de Gaza, segundo o porta-voz das for�as de seguran�a do territ�rio palestino, Islam Shawan.
Mais de 100 policiais morreram e um campo de treinamento militar do Hamas no norte da Faixa de Gaza foi totalmente destru�do, ainda de acordo com Shawan.
"Pedimos a todas as nossas tropas que vinguem pela for�a as opera��es do inimigo israelense", afirmou um porta-voz do Hamas a seu bra�o armado, as Brigadas Ezzedin al-Qassam.
"Recorram a todos os meios para n�o deixar descansar os sionistas", acrescentou.
Segundo a r�dio do Hamas, os ativistas palestinos responderam com os lan�amentos de dezenas de foguetes contra Israel.
Israel fez quest�o de advertir que os bombardeios da manh� deste s�bado s�o apenas o in�cio da opera��o.
"A opera��o, executada depois de uma decis�o do gabinete, acabou de come�ar. Pode levar tempo. N�o fixamos um prazo e agimos em fun��o da situa��o no local", afirmou o porta-voz do Ex�rcito, Avi Benyahu, � r�dio militar.
O presidente israelense, Shimon Peres, afirmara que o Ex�rcito n�o entraria por terra na Faixa de Gaza, em uma entrevista concedida antes dos ataques ao jornal saudita Asharq al-Awsat.
"N�o haver� uma guerra. N�o entraremos em Gaza e h� outros m�todos para acabar com os disparos de foguetes do Hamas", declarou Peres.
Benyahu explicou que os alvos da avia��o israelense eram os "campos de treinamento, as depend�ncias do governo, os arsenais e os centros de comando, todos dependentes da organiza��o terrorista Hamas".
"A maior parte das v�timas � de oficiais do Hamas", acrescentou.
Para Fawzi Baroum, porta-voz do movimento islamita, as opera��es israelenses s�o um "compl� orquestrado" com o Egito na reuni�o de quinta-feira entre o presidente Hosni Mubarak e a chanceler israelense, Tzipi Livni.
O Egito condenou os bombardeios e anunciou a abertura da passagem de fronteira de Rafah para permitir a retirada dos feridos.
O presidente palestino Mahmud Abbas, de quem o Hamas tomou o controle de Gaza � for�a, condenou os ataques e anunciou ter iniciado contatos urgentes para deter os bombardeios israelenses.
"Iniciamos contatos urgentes com v�rios pa�ses �rabes e outros para fazer cessar a vil agress�o e os massacres na Faixa de Gaza", disse Abbas por telefone � AFP da Ar�bia Saudita, onde est� em uma visita.
A comunidade internacional j� come�ou a reagir aos acontecimentos. O presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, pediu a suspens�o imediata dos disparos de foguete contra Israel, assim como dos bombardeios israelenses em Gaza.
O governo da R�ssia fez um pedido semelhante em um comunicado divulgado pelo minist�rio das Rela��es Exteriores, enquanto o comiss�rio de Pol�tica Externa da Uni�o Europ�ia (UE), Javier Solana, reclamou um "cessar-fogo imediato" em Gaza.
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