O cardiologista José Aid Soares Sad, natural de Marataízes, foi indicado por cerca de quatro mil médicos de todo o país, referência na cardiologia
José Aid Soares Sad Foto: José Rubens Brumana O cardiologista José Aid Soares Sad, natural de Marataízes, foi indicado por cerca de quatro mil médicos de todo o país, referência na cardiologia. Essa foi a segunda vez que ele recebeu esse prêmio em eleição direta pela classe. Estudou o ensino fundamental em Marataízes na antiga Escola Polivalente atualmente EEEFM "Domingos José Martins", e depois no Liceu Muniz Freire, em Cachoeiro de Itapemirim. "Tenho orgulho de ser aluno de escola pública e agradeço aos meus mestres tudo que me ensinaram", enfatiza.
José Aid formou-se na EMESCAN, em Vitória em 1984, e depois foi trabalhar na Santa Casa de Misericórdia e Dório Silva. "Meu sonho era me formar e trabalhar em Iriri, quando passava de ônibus me imaginava ali. Achava que o meu município era demais para mim. Mas fui chamado para clinicar logo após minha formatura", lembra.
Quanto ao prêmio entende que são de ex-alunos quando dava aula na EMESCAN e sua atuação na Sociedade Cardiológica Brasileira, onde é seu representante no Estado.
Tem como clientes: políticos, empresários, desembargadores, e afirma que o que te dá mais prazer é servir desde o patrão ao empregado. Sua "menina dos olhos", como Presidente da SCB-ES é a implantação em todos os centros de saúde do Estado, um monitoramento via computador com as centrais médicas para um diagnóstico mais preciso e o imediato encaminhamento do paciente. "Essas Centrais serão dividas em três: Vitória, Cachoeiro e Colatina, e o dinheiro para sua implantação já está destinada pelo Governador Paulo Hartung, que tem feito um excelente trabalho junto à saúde".
Cinquenta por cento dos casos de óbito no Estado são proveniente de derrame e infarto.
"Se as pessoas tiverem o mínimo de atendimento no local as chances de sobrevidas aumentam". O cardiologista explicou ainda que as primeiras três horas são fundamentais para o salvamento e evitando sequelas.
Aid Sad ressaltou que não adianta construir hospitais se não for realizado um trabalho de conscientização nas escolas a começar pelas merendas e as guloseimas vendidas nas cantinas."Se orientarmos, as crianças crescerão sadios, sem vícios, praticando esporte e se alimentando de forma adequada as mortes por derrame e infarto diminuirão drasticamente", finalizou.
Fonte: Redação Maratimba.com
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