Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 07-01-2009

"GUERRA SEM FIM"
Como descendentes de árabe vejo com pesar essa guerra que parece não ter fim
"GUERRA SEM FIM"
Foto: http://www.monde-magouilles.com

Como descendentes de árabe vejo com pesar essa guerra que parece não ter fim. Buscar o equilíbrio nesse momento torna-se uma missão quase que impossível para não ser panfletário. Sinto pelas crianças mortas de forma covarde pelo exército israelense. E os civis mortos no conflito. São mais de 600 mortos contra menos de uma dezena do lado israelense, desses muitos mortos pelo "fogo amigo". Acho uma desproporcionalidade essa guerra um povo sem exército contra a quinta potência militar do mundo. Mas vou parar no agora e tentar compreender esse fato na infalível visão histórica da coisa.

Com a chegada do profeta Abrahão a Canaã estabeleceu-se que toda a herança ficaria para seu primogênito. É bom lembrar que os palestinos bem antes lá estavam. O profeta ainda sem filho teve um caso extraconjugal com a egípcia Agar onde nasceu seu filho Ismael que vem a ser o pai dos árabes de onde surgiu Maomé.

Em seu argumento os judeus não aceita esse filho dito como bastardo, mas sim o filho de Sara com Abraão que se chamou Isaac, que foi rebatizado como Israel que teve 12 filhos, conhecida como as "12 tribos de Israel". Dai perdura esse milenar conflito que se agravou após a Segunda Guerra mundial.

A ONU, apinhada de poderoso judeu e seus aliados, principalmente americanos, decidiram criar em 1948 um estado judeu (Israel), dentro do território palestino. Dai começou esse conflito sangrento criado nos escritório de luxo dos poderosos judeus capitalistas.
Com a Guerra dos Seis Dias os israelenses tomam dos palestinos a Colina de Golam, estratégica hidricamente, pois ali nasce o Rio Jordão que alimenta o "Mar da Galiléia" que abastece Israel. Os palestinos que buscam até hoje a criação do seu território e tendo Jerusalém como sua capital, contrário os poderosos judeus, que estão de olho nos lençóis freáticos da Cisjordânia que alimentam Israel. Também os judeus entendem que Jerusalém é sua, pois lá está o "Muro das Lamentações" criado pelos Reis Davi e Salomão.

Templo maior do judaísmo. São cadáveres por água, muitos e constantes...

Os pilares religiosos dessas duas nações o muçulmanismo e o judaísmo não apregoam essa matança que vai deixando rastro de sangue e ódio difícil de apagar.


    Fonte: O Autor
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir