Categoria Politica  Noticia Atualizada em 23-01-2009

Obama quer reação rápida à crise econômica
Obama se reúne com líderes do Congresso
Obama quer reação rápida à crise econômica
Foto: http://www.google.com

WASHINGTON (AFP) — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou nesta sexta-feira a necessidade de agir "rapidamente" diante das atuais dificuldades econômicas sem precedentes, ao receber líderes parlamentares democratas e republicanos na Casa Branca.
"Enfrentamos uma crise talvez sem precedentes, a qual temos de responder e responder rapidamente", disse Obama, no momento em que ele tenta fazer aprovar pelo Congresso um plano gigantesco de retomada econômica.

Obama recebeu os mais altos líderes da maioria democrata e da oposição republicana para um debate sobre a economia, presa de uma das piores crises dos últimos tempos.

No centro das discussões está um plano que representaria um esforço de mais de 800 bilhões de dólares para relançar a economia e salvar ou criar milhões de empregos, através, em parte, da concessão de deduções fiscais, da criação de postos de trabalho em canteiros públicos - construção de pontes e estradas, e liberação de ajudas aos governos locais destinadas, por exemplo, a programas de saúde.

Obama pediu, especialmente, que o projeto a ser aprovado seja submetido à sua assinatura até meados de fevereiro.

"Sei que é uma tarefa considerável que estamos prontos para empreender", admitiu Obama.
"Reconheço que há sempre divergências em torno desta mesa e entre a administração e membros do Congresso, em particular sobre detalhes do plano", disse
Mas, segundo o presidente, todos estão de acordo em relação à dimensão da crise.

"E me parece que temos tempo" até 16 de fevereiro, acrescentou - data na qual pretende assinar a liberação do novo pacote econômico.

Obama destacou que o plano será uma das ações empreendidas para fazer face à crise, evocando a necessidade de outras reformas, num momento em que a imprensa cita o caso de dirigentes de Wall Street que teriam usado dinheiro do Estado para "reformar seus banheiros e escritórios", lembrou.

Obama quer reação rápida à crise econômica.

Obama se reúne com líderes do Congresso.

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Obama diz que crise pode chegar a níveis sem precedentes.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que a crise econômica em que se encontra o país pode chegar a níveis sem precedentes e é preciso agir rapidamente.

"Reconheço quie ainda há algumas divergências sobre a mesa (...) sobre detalhes em particular do plano. Acho que o que unifica esse grupo é o reconhecimento de que estamos passando por uma crises possivelmente sem precedentes com a qual temos de lidar, e lidar rapidamente", disse Obama, que se encontrou hoje com líderes democratas e republicanos do Congresso.

O encontro ocorreu na Casa Branca, em Washington. "Francamente, as notícias não têm sido boas. Cada dia nos traz uma atenção maior sobre os problemas que estamos enfrentando, não apenas com empregos, mas também no sistema financeiro." Segundo o presidente, no entanto, mesmo com as diferenças, os esforços para aprovar o pacote parecem estar "a caminho".

O pacote deve ir à votação na quarta-feira (28) na Câmara e daí seguirá para o Senado.

O presidente e os líderes congressistas se encontraram para discutir o pacote de US$ 825 bilhões de estímulo à economia. A medida foi proposta por Obama.

Na quarta-feira (21), o Comitê de Apropriações da Câmara (que controla projetos de leis e de gastos públicos) aprovou um pacote de US$ 358 bilhões, por 35 votos a 22, para gastos do governo Obama. A aprovação foi vista como um primeiro teste para a aceitação das medidas da administração do democrata diante do cenário de recessão em que o país se encontra desde dezembro de 2007.

O Comitê de Procedimentos (para questões fiscais e de comércio) aprovou ontem US$ 275 bilhões em cortes de impostos por 24 votos a 13 e o Comitê de Energia e Comércio aprovou outros US$ 8,2 bilhões para a expansão da rede de banda larga no país.

No último dia 7, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que a aprovação do novo pacote de estímulo à economia dos EUA precisa ser aprovado até meados de fevereiro, sob risco de que a economia fique ainda mais fraca e mais empregos sejam perdidos no país.


 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir