Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-02-2009

Premiê do Iraque fala com Obama e elogia decisão
EUA devem retirar as tropas do país definitivamente até 2011.
Premiê do Iraque fala com Obama e elogia decisão
Foto: G1

O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, expressou ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a satisfação de seu governo com o anúncio de que a maior parte das tropas americanas no Iraque terão deixado o país em agosto de 2010. O norte-americano anunciou nesta sexta-feira (27) que a retirada definitiva das tropas deve ocorrer até o fim de 2011.

Maliki e Obama falaram sobre a retirada militar dos EUA em uma conversa por telefone, conforme revelou o assessor do governante iraquiano Yassin Majid, em declarações publicadas pelo diário local "Al-Sabah". O chefe de governo iraquiano também disse a Obama que as Forças Armadas do Iraque estão capacitadas para receber a missão de manter a segurança do país por parte das tropas da coalizão multinacional, lideradas pelos EUA.

Já o presidente americano reiterou o compromisso de seu país com o acordo de segurança assinado entre Iraque e EUA em dezembro passado.

18 meses

Obama disse que o trabalho das forças americanas que permanecerão no Iraque após agosto de 2010 será totalmente diferente e que o último soldado dos EUA deixará o país árabe em 31 de dezembro de 2011.

Segundo o calendário traçado pelo presidente dos EUA, cerca de 90 mil soldados serão retirados do Iraque nos próximos 18 meses, um prazo um pouco maior que os 16 meses prometidos na campanha eleitoral, mas que, segundo Obama, permitirá a garantia da segurança no país árabe.

Entre 35 e 50 mil soldados permanecerão para ajudar as Forças Armadas iraquianas até finais de 2011, quando expira o prazo para a permanência das tropas estipulado no ano passado entre Washington e Bagdá.

Premiê do Iraque fala com Obama e elogia decisão sobre retirada de tropas.
EUA devem retirar as tropas do país definitivamente até 2011.
Nouri al-Maliki disse que país está capacitado para manter a segurança.

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir