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Robson Souza Santos
Consultor na área de informática e especialista em redes
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EUA podem dar crédito para investidor privado injetar ...
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Empréstimos ajudariam investidores a comprar ativos tóxicos e permitir que bancos voltem a conceder crédito Foto: www.maratimba.com O governo planeja usar as injeções de capital que serão feitas nos bancos como um incentivo para que as instituições em dificuldade vendam ativos tóxicos a investidores e também pretende emprestar dinheiro a quem tiver interesse em comprar esses papéis. As informações foram divulgados pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, em entrevista ao canal de televisão público dos Estados Unidos PBS. A estratégia de Geithner pode ajudar a destravar o crédito, que está sufocado pela falta de capital dos bancos para novos empréstimos com a sequência de baixas contábeis provocadas pelas perdas com papéis hipotecários. O governo americano não divulgou até o momento um plano detalhado para resgatar o sistema financeiro, que, para muitos analistas, está quebrado. A dificuldade é encontrar uma solução que não se choque de frente com a oposição da opinião pública e do Congresso à concessão de mais recursos aos bancos. O pacote de 700 bilhões de dólares aprovado pelo Congresso no ano passado - ainda sob a administração Bush - teve péssima recepção entre os eleitores e não conseguiu resolver o problema da anêmica capitalização dos bancos. Geithner tem dado sinais de que planeja que o setor privado participe dessa solução e ajude o governo a pôr as finanças em ordem. Segundo reportagem publicada pelo Wall Street Journal na semana passada, o secretário quer que os investidores privados comprem parte dos ativos tóxicos e ajudem a encontrar um preço para esses papéis. O mercado vê essa solução com bons olhos, mas ainda aguarda mais detalhes sobre a proposta. Analistas também afirmam que o governo Obama tem demorado demais para começar a implementar as medidas. O provável modelo da solução americana será parecido com o adotado pela Suécia há alguns anos para o resgate dos bancos locais. No país europeu, foi criado um banco ruim, que comprou os ativos podres dos bancos e ajudou a capitalizar as instituições privadas. Com a recuperação do mercado imobiliário sueco, esses papéis se valorizaram e ajudaram o contribuinte a recuperar o dinheiro inicialmente investido nos bancos. Nos EUA, há dois fatores que impedem a simples cópia do modelo sueco: 1) o sistema financeiro é muito maior e tem escala global; 2) o contribuinte americano só é favorável à compra dos títulos podres a valores de mercado, o que não resolve o problema de capitalização dos bancos. Por enquanto, o governo tem realizado testes de estresse nos 19 maiores bancos americanos para avaliar quais instituições precisarão de novas injeções de capital. A expectativa é que o modelo definitivo de Geithner esteja pronto quando esses testes tiverem sido concluídos. Empréstimos ajudariam investidores a comprar ativos tóxicos e permitir que bancos voltem a conceder crédito Fonte: Portal Exame
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| Por: Robson Souza Santos | Imprimir |
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