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Conferência sobre Afeganistão termina com apoio a planos dos EUA

É a estratégia anunciada pelo Governo dos Estados Unidos e com uma chamada a reforçar a cooperação com vizinhos como Irã e Paquistão para estabilizar o país asiático.
Conferência sobre Afeganistão termina com apoio a planos dos EUA

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Haia, 31 mar (EFE).- A conferência internacional sobre o Afeganistão realizada hoje, em Haia, terminou com um apoio claro à nova estratégia anunciada pelo Governo dos Estados Unidos e com uma chamada a reforçar a cooperação com vizinhos como Irã e Paquistão para estabilizar o país asiático.

Assim afirma o documento de conclusões do encontro, assinado pelos ministros de Exteriores da Holanda, Maxime Verhagen, e do Afeganistão, Rangin Dadfar Spanta, e pelo representante especial da Secretaria-Geral da ONU para o Afeganistão, Kai Eide.

O texto dá as boas-vindas aos planos anunciados pela Administração do presidente americano, Barack Obama, e considera que são "uma importante contribuição para revitalizar os esforços comuns no Afeganistão".

Segundo o documento, os participantes da conferência apoiaram sua "ênfase em unir o apoio civil e militar de forma coerente e dentro de uma perspectiva regional".

O documento de quatro páginas destaca o consenso alcançado entre os países participantes da conferência para dar um impulso à estabilização do Afeganistão e para coordenar melhor os esforços na região.

Além disso, reúne quatro grandes prioridades para o futuro do Afeganistão: impulsionar a boa governança no país, acelerar o crescimento econômico e o desenvolvimento, reforçar a segurança e expandir a cooperação regional.

Em entrevista coletiva, Verhagen destacou a "unidade da mensagem" e o "compromisso" com o Afeganistão demonstrado pela comunidade internacional na reunião em Haia, que teve a participação de dirigentes de todo o mundo.

"Hoje é um grande dia para o Afeganistão", disse Spanta, ressaltando que a conferência foi "uma grande demonstração de solidariedade" ao país.

O dirigente afegão destacou também a presença do Irã e do Paquistão na reunião, como fórmula para melhorar a estabilidade em toda a região, um dos pontos nos quais as conclusões da conferência insistem.

Neste sentido, Verhagen considerou que a participação desses dois países mostra seu interesse em ter um "papel construtivo" e se mostrou "convencido" de que ajudará para a melhora da cooperação regional.

Spanta reiterou também o apoio de Cabul ao processo de reconciliação que hoje também foi respaldado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e disse que, dentro da luta contra o terrorismo, também se deve tentar "ajudar" todos aqueles que "estiverem dispostos a aceitar a Constituição e deixar as armas". EFE

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Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir