Grupo elevou o poder de fogo do FMI, ampliou o crédito a exportações e vai regulamentar a indústria de fundos. G20 aumenta o poder de fogo do FMI para US$ 1 trilhão
Foto: http://portalexame.abril.com.br G20 aumenta o poder de fogo do FMI para US$ 1 trilhão
Grupo capitaliza o FMI, libera dinheiro para crédito a exportações e aumentar fiscalização sobre grandes fundos
A reunião do G20 aumentou o poder de fogo do Fundo Monetário Internacional (FMI). O órgão receberá vai elevar o montante de recursos disponíveis para empréstimos de 250 bilhões de dólares para 1 trilhão de dólares.
Mais 250 bilhões de dólares poderão ser utilizados para ampliar as reservas internacionais dos países. Os membros da cúpula também se comprometeram a vender ouro ao FMI para ajudar os países pobres.
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Segundo Brown, os pacotes de estímulo anunciados por governos para combater a crise podem alcançar 5 trilhões de dólares.
Apesar das elevadas cifras destinadas a reanimar o crescimento da economia mundial, os líderes da cúpula foram vagos e não detalharam como o dinheiro será aplicado nem quem poderá receber a ajuda.
Entre as medidas discutidas, o G20 optou por atrair regulamentar a atividade dos grandes fundos hedge, além de reprimir os paraísos fiscais.
O comunicado oficial, lido por Gordon Brown após o término da reunião, diz que "a era do sigilo bancário acabou". O texto ainda faz menção a sanções que poderão ser tomadas contra os paraísos fiscais que não fornecerem informações sobre impostos pagos e que seria feita uma "lista-negra" com quem desrespeitasse o acordo.
Além do valor destinado ao FMI, a cúpula pretende reservar 250 bilhões de dólares para restaurar o crédito às exportações por meio de instituições internacionais. A estimativa inicial é de que apenas 100 bilhões de dólares fossem separados para esse fim.
O comunicado reforça ainda a intenção de combater o protecionismo, dizendo que a Organização Mundial do Comércio (OMC) e outras instituições internacionais vão monitorar aqueles que adotarem medidas protecionistas. O G20 também se comprometeu a "alcançar uma conclusão ambiciosa e equilibrada" para a rodada de Doha.
Sobre regulamentação financeira, o G20 decidiu criar um Painel de Estabilidade Financeira, um fórum para reguladores financeiros. O novo órgão vai substituir o Fórum de Estabilidade Financeira, que também inclui todos os países do G20, Espanha e a Comissão Europeia. O objetivo é colaborar com o FMI para alertar previamente os países sobre possíveis riscos econômicos e financeiros.
O FMI, o Banco Mundial e Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) anunciaram uma série de previsões pessimistas para o cenário mundial. As três organizações concordam que a economia global está contraindo pela primeira vez desde a II Guerra Mundial e que o comércio está caindo para o ritmo mais lento desde os anos 70. Ainda assim, eles preveem uma leve melhora da economia para o ano que vem.
O encontro de Londres aconteceu em meio a maior crise financeira desde a Grande Depressão, em 1929, e só piorou desde o primeiro encontro do G20, em novembro do ano passado, em Washington.
G20 aumenta o poder de fogo do FMI para US$ 1 trilhão
As ações do G20 contra a crise
Grupo elevou o poder de fogo do FMI, ampliou o crédito a exportações e vai regulamentar a indústria de fundos.
Os líderes concordaram em marcar um novo encontro ainda neste ano para continuar as discussões. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse que a reunião aconteceria em Nova York após o encontro da Assembleia Geral da ONU, em setembro.
Fonte: http://portalexame.abril.com.br
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