Categoria Geral  Noticia Atualizada em 11-04-2009

Buscas por sobreviventes de terremoto na Itália estão no fim
Neste sábado (11) equipes de resgate ainda trabalham
Buscas por sobreviventes de terremoto na Itália estão no fim
Foto: Giuseppe Cacace/AFP

Equipes de resgate continuam as buscas neste sábado (11) pelo que poderiam ser os últimos sobreviventes do terremoto que destruiu a cidade de L Aquila, na região central do país.

Um dia depois do funeral coletivo que enterrou mais de 200 vítimas do tremor, o número de mortes aumentou para 291 após novos corpos serem retirados dos escombros. Cerca de 40 mil pessoas perderam suas casas.

Cães farejadores foram enviados na noite desta sexta-feira para as ruinas de um prédio de quatro andares em L Aquila, onde bombeiros haviam escutado barulhos. Mas quando chegou a noite o local ficou silencioso, diminuindo as esperanças de encontrar mais sobreviventes.

"Nós cavamos toda a noite e agora temos que esperar. Já não podemos mais ouvir quase nada", disseram membros do resgate à repórteres da agência de notícias Reuters. O último sobrevivente a ser resgatado foi uma jovem de 20 anos que foi retirada do entulho na terça-feira. A Defesa Civil afirmou que as buscas estão quase no fim.

Réplicas violentas continuam a atingir a região de Abruzzo. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi estimou que 24 mil pessoas estão vivendo em tendas e 15 mil receberam abrigos em hotéis ou casas privadas. Berlusconi ofereceu até suas próprias casas para colocar os desabrigados.

O governo também anunciou a abertura de um inquérito após o presidente Giorgio Napolitano ter questionado a qualidade das contruções. A promotoria de Áquila abriu uma investigação por "desastre culposo" e pediu à prefeitura da cidade, que foi a mais afetada pelos terremotos desta semana na Itália, dados sobre todos os projetos de construção de casas na região durante os últimos anos, informou o prefeito de Áquila, Massimo Cialente.

Buscas por sobreviventes de terremoto na Itália estão no fim. Neste sábado (11) equipes de resgate ainda trabalham.

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir