Imagem do vírus H1N1 da gripe suína
Foto: CDC/Reuters Luis Fernando Correia
O Centro de Controle de Doenças, em Atlanta, Estados Unidos, confirmou a primeira morte por gripe suína fora do México. Apesar de parecer um agravamento do quadro, essa fatalidade deve servir para nos lembrar que a gripe não é uma doença simples. A gripe sazonal que ocorre todos os anos, principalmente no outono e inverno, causa cerca de 35 mil mortes nos Estados Unidos.
O atual surto iniciado no México ainda deve evoluir nas próximas semanas, até que os especialistas possam definir padrões de transmissão e, principalmente, de letalidade. A letalidade de uma doença é uma relação entre quantas pessoas morrem em um grupo de infectados. Os últimos dados apontam para mais de uma centena de casos confirmados de gripe suína, em nove países diferentes.
A morte do bebê americano não deve mudar a posição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que colocou o mundo em nível 4 de alerta para pandemias.
As recomendações dos últimos dias ficam mantidas, em especial, com relação às viagens internacionais.
A gripe suína de tempos em tempos atinge humanos. A última vitima fatal nos Estado Unidos ocorreu em 1976 em um surto que atingiu 200 pessoas, em New Jersey. Continuaremos a acompanhar o quadro e trazer os últimos desdobramentos do surto.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.
Confirmação de morte por gripe suína fora do México não muda alerta
Padrões de transmissão e de letalidade da doença ainda não estão claros.
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