Time celeste conquista o título mineiro sem derrotas pela décima vez.
Foto: G1 O início do Campeonato Mineiro denunciava: o Cruzeiro, além da tradição, buscaria o título pela força do elenco. Dividido entre o Estadual e a primeira fase da Libertadores, o técnico Adilson Batista optou por um rodízio de jogadores em vários setores do time. O resultado chega pouco mais de três meses depois da estreia contra o Uberlândia, fora de casa, na vitória por 2 a 1. Foi o único jogo do time na competição em janeiro. Neste domingo, 3 de maio, a metade azul de Belo Horizonte festeja o bicampeonato. É a décima conquista invicta (1926, 1929, 1930, 1944, 1968, 1969, 1992, 1994, 2003 e 2009).
FEVEREIRO: cinco vitórias, primeiro clássico e a chegada de Kléber
Nas cinco partidas deste mês, foram quatro vitórias e um empate. Depois de passar pelo Uberlândia, goleda sobre o Social, no Mineirão, por 5 a 0. Ramires e Wellington Paulista foram os destaques com dois gols cada.
Ramires voltaria a marcar na terceira rodada. Desta vez numa vitória mais apertada: 3 a 2 sobre o Villa Nova, em Nova Lima.
O time voltou a fazer cinco gols contra o Guarani, no quarto jogo, e não sofreu nenhum.
Veio o primeiro clássico do Mineiro. E poderia ser o único caso um dos times não avançasse às quartas-de-final. Ramires abriu o placar e Soares ampliou, ambos no primeiro tempo. Diego Tardelli diminui para o Galo: 2 a 1.
Fevereiro chegava ao fim, e o jogo contra o Uberaba marcava a estreia de Kléber no Mineiro. O Gladiador passou em branco. Jancarlos e Gerson Magrão fizeram os gols celestes no 2 a 2.
MARÇO: duas goleadas, quatro empates e quartas-de-final
Foi um mês estranho para o Cruzeiro no Estadual. O primeiro jogo, contra o Ituiutaba, teve goleada com direito a três gols de Kléber: 4 a 1.
Na sequência, três empates seguidos, e o pior momento do time no campeonato. Contra Tupi e América-MG, nada de gols. Diante do Rio Branco, na décima rodada, Wellington Paulista evitou a quebra da invencibilidade: 1 a 1.
Depois de marcar um gol em três jogos, o ataque decidiu compensar. Contra o Democrata, um impiedoso 7 a 0. Gerson Magrão, Kléber (três vezes), Ramires, Bernardo e Wanderley balançaram as redes. Não foi o suficiente para o time terminar com a melhor campanha da fase incial. O Atlético-MG ficou na primeira posição.
A disputa das quartas-de-final chegou no fim daquele mês e foi marcada por uma vitória magra sobre o Tupi. Apenas 1 a 0, no Mineirão.
ABRIL: momentos de decisão
O quarto mês do ano foi de jogos decisivos e eliminatórios no campeonato. Ainda pelas quartas, goleda de 7 a 2 sobre o Tupi, e um lugar nas semifinais garantido. Kléber, mais uma vez, foi o destaque com três gols.
Nas semis, o bom time do Ituiutaba estava no caminho. No início do primeiro jogo, até tentou complicar, mas também não resistiu e foi batido por 4 a 1, no Mineirão. Na volta, no mesmo local, um resultado mais discreto: 2 a 1. Seria a hora de encara o maior rival em duas partidas.
Dos dois lados, a palavra mais ouvida era equilíbrio. Atleticanos e cruzeirenses previam um jogo igual, mas não foi o que se viu. No último dia 26, uma goleada por 5 a 0 praticamente assegurou o bicampeonato ao Cruzeiro (assista ao vídeo).
MAIO: hora de ficar com a taça
A vantagem conquistada na primeira partida da final deu uma enorme tranquilidade ao time de Adilson Batista. O fato de entrar em campo podendo perder por até quatro gols de diferença facilitou o trabalho. Mas o desejo de continuar invicto falou mais alto. No segundo jogo, conseguiu segurar o ímpeto do rival e arrancou um empate em 1 a 1. É o título estadual de número 36 do clube. E mais: a Raposa não perde para o rival há 12 jogos (dez vitórias e dois empates).
Números da campanha:
JOGOS VITÓRIAS
EMPATES
DERROTAS GOLS PRÓ GOLS CONTRA
17 12 5 0 51 13
Raposa vence o campeonato sem saber o que é perder.
Fonte: G1
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