Categoria Politica  Noticia Atualizada em 13-05-2009

Senado manterá valor de salário de alguns diretores que perd
Estudo da FGV propõe redução do número para apenas sete diretores. Proposta não resultará em cortes de salários de diversos funcionários.
Senado manterá valor de salário de alguns diretores que perd
Foto: http://www.senado.gov.br/

Os diretores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que trabalham na reestruturação administrativa do Senado afirmaram nesta terça-feira (12) que funcionários que ocupam algumas das funções de direção que serão rebaixadas não sofrerão redução de salário. Somente em alguns casos haverá redução e a economia prevista pela FGV é que o Senado economize R$ 650 mil por mês se adotar a reforma proposta pela instituição.

Segundo Gilnei Mourão Teixeira, um dos diretores da FGV, não há "indicador técnico" para justificar redução de salário dos funcionários que perderão o status. "Não houve nenhum indicador técnico ou econômico que exigisse redução de despesa. Eles mantêm o salário, mas não terão mais o símbolo, o status. A redução (de gastos) não é significativa porque não havia nenhum indicador técnico que justificasse".

Apenas no caso de funções que são extintas os servidores irão perder a gratificação que recebem de forma integral. Em outros casos, será feita uma redução da gratificação e na maioria será mantido o mesmo rendimento atual. A média de gratificação para os "diretores" é superior a R$ 2 mil mensais. O material completo da FGV será colocado pelo Senado em consulta pública na internet por 30 dias a partir desta tarde.

Dos sete diretores que restariam na "estrutura ideal" proposta pela FGV, cinco teriam aumento de salário. Eles atualmente recebem R$ 2,3 mil de gratificação pela função e teriam um pequeno acréscimo. Os cinco, no entanto, continuariam recebendo uma gratificação menor do que a dos outros dois, Apenas o diretor-geral do Senado e a secretária-geral da Mesa Diretora, que recebem gratificação mensal de R$ 2,6 mil.

O diretor da FGV Bianor Cavalcanti, que está a frente do trabalho, afirma que a redução de despesas foi racionalizada. "Houve redução sim, mas na base de cargos. Houve um reposicionamento na nova hierarquia e isso não pode ser desprezado. É uma mudança significativa Não se trata de cortes levianos. Não podemos desempenhar nosso papel de agente de mudança sem responsabilidade. A FGV não pode se sujeitar a cortes pirotécnicos".

Segundo a instituição, além da redução no número de diretorias das 41 admitidas para sete. O número de departamentos cairá de 38 para 22. As subsecretarias mudarão de nome para coordenações, mas das 73, apenas 18 serão eliminadas. Existirão cortes ainda em gabinetes de secretarias, assessorias e unidades operacionais.

Senado manterá valor de salário de alguns diretores que perderão o status

Fonte: G1
 
Por:  Robson Souza Santos    |      Imprimir