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Magna é favorita em disputa pela Opel, diz político alemão
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Opel está em disputa entre três empresas
Foto: Michael Probst/AP A fabricante canadense de autopeças Magna é a favorita na disputa pela aquisição da Opel, disse Roland Koch, primeiro-ministro de Hesse, onde está a sede da filial europeia da General Motors (GM).
A oferta da Magna é a que "mais se aproxima dos desejos" dos alemães, enquanto a da Fiat está muito longe do esperado, disse hoje Koch à emissora de rádio "Deutschlandfunk". Uma reunião nesta sexta-feira (22) na Chancelaria alemã vai discutir a venda da filial europeia da GM.
Segundo a imprensa alemã, as três ofertas apresentadas - da Magna, da Fiat e do investidor financeiro americano Ripplewood - contemplam uma redução substancial do quadro de funcionários da Opel.
O plano da Fiat prevê, segundo informações do diário "Bild", a eliminação de 18 mil postos de trabalho, enquanto Magna e Ripplewood demitiriam cerca de 10 mil trabalhadores. A Opel emprega atualmente 50 mil pessoas em toda Europa.
Além disso, os três investidores interessados na Opel exigem do Estado alemão avais de até 7 bilhões de euros por adquirir a montadora. Segundo o "Bild", a Magna quer garantias no total de 5 bilhões de euros, e se manifestou disposta a investir 700 milhões de euros em novos modelos e unidades.
Enquanto isso, a Ripplewood pede menos de 5 bilhões de euros, e a Fiat quer garantias de 7 bilhões de euros.
Segundo informações da edição digital da revista "Spiegel", a General Motors tem tendência a favorecer a oferta da Magna. A decisão final será da GM, mas a opinião do governo alemão também é decisiva, como principal avalista das ajudas econômicas que a Opel precisará caso sobreviva.
Caso as três ofertas fracassem, o comitê de empresa da Opel está trabalhando em um plano alternativo que, segundo informações da "Der Spiegel", consistiria em negociar uma absorção e incluiria sacrifícios salariais por parte dos funcionários.
O Governo alemão propôs um modelo de financiamento transitório para salvar os ativos europeus de uma eventual moratória da casa matriz, o que, na Europa, praticamente é dado por certo.
O modelo alemão contempla a criação de uma entidade fiduciária que administraria o negócio, enquanto são finalizados os detalhes com o investidor que tiver ganhado a disputa.
Magna é favorita em disputa pela Opel, diz político alemão
Primeiro-ministro de Hesse defende fabricante de autopeças canadense.
Reunião nesta sexta-feira (22) na Chancelaria alemã discutirá venda.
Fonte:
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Por:
Alexandre Costa Pereira |
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