O alarme estendeu hoje na China depois que o país asiático confirmou seu primeiro caso não "importado"
Foto: Uol Pequim, 29 mai (EFE).- O alarme estendeu hoje na China depois que o país asiático confirmou seu primeiro caso não "importado" de gripe suína, e foram registrados mais cinco infecções na ex-colônia britânica de Hong Kong, o que eleva o total para 41.
O primeiro caso interno do vírus A (H1N1) na China é uma cidadã da província de Cantão de 24 anos que mora na capital provincial, Guangzhou, e que, segundo o Departamento de Saúde local, foi infectada por um homem de Nova York na segunda-feira.
Esse departamento confirmou o contágio dos dois.
A paciente "manteve estreito contato com o americano, de 28 anos, que trabalha em um hospital em Nova York" e que foi à China para tirar fotos de casamento com a noiva.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças Contagiosas da China estuda medidas radicais como o fechamento de escolas e locais de entretenimento, se a situação se agravar.
O Ministério da Saúde da China informou que os dois novos afetados se encontram em situação estável, e destacou que causaram "grande preocupação" em nível nacional.
Com estes, o número de casos na China continental está em 21, e nenhum deles morreu: seis em Cantão; cinco em Pequim; um em Shandong; um em Sichuan; um em Zhejiang, segundo os últimos dados do ministério.
Sete destes pacientes já receberam alta e os outros 14 se encontram em situação estável.
Em Hong Kong, o total de casos subiu hoje para 20, depois dos últimos cinco novos afetados: dois homens e três mulheres de idades entre 12 e 24 anos, todos procedentes dos Estados Unidos, informou Gabriel Leung, subsecretário de Alimentação e Saúde da região administrativa especial.
Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados. EFE
China registra 41 pessoas com gripe após caso não "importado"
Fonte: G1
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