A Telefônica permitirá que clientes insatisfeitos com o Speedy desistam do produto sem pagar multa...
Foto: http://info.abril.com.br Felipe Zmoginski
SíO PAULO - A Telefônica permitirá que clientes insatisfeitos com o Speedy desistam do produto sem pagar multa de rescisão de contrato, informou o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP).
Na quinta-feira (2), o MPF encaminhou uma recomendação à Telefônica para que liberasse os consumidores insatisfeitos para deixar o Speedy, desistindo de cobrar multas.
Alguns contratos, que envolvem descontos e prêmios, exigem como contrapartida que o consumidor permaneça fiel ao Speedy por um número mínimo de meses.
O procurador da República Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, autor da recomendação, argumentou no pedido que as regras de fidelidade só têm valor se o prestador mantiver a qualidade do serviço ao longo do contrato.
"O contrato de longa duração só é justo se mantida a qualidade do serviço por todo o período prestado", anotou Schusterschitz no pedido encaminhado à Telefônica.
Segundo a assessoria de imprensa do MPF-SP, a telecom já acatou a recomendação, evitando conflito com a Justiça. A Telefônica, diz o Ministério, enviou um fax nesta sexta-feira (3), aceitando que seus consumidores deixem o Speedy sem pagar multas.
De acordo com o MPF, o cancelamento sem multa será possível a partir da segunda-feira (6) e vai durar 90 dias. Após este período, os contratos voltam a valer normalmente. A Telefônica acredita que nesse prazo será capaz de tornar seu serviço de banda larga estável e seguro.
A companhia apresentou à Anatel, órgão que proibiu novas vendas do Speedy por prazo indeterminado, um plano para melhorar a qualidade de sua banda larga em etapas, com metas a serem cumpridas num prazo de 30, 90 e 180 dias.
Procurada pelo Plantão INFO, a Telefônica não comentou as informações divulgadas pelo Ministério Público.
Speedy não terá taxa de rescisão por 90 dias.
A Telefônica permitirá que clientes insatisfeitos com o Speedy desistam do produto sem pagar multa...
Fonte: http://info.abril.com.br
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