Categoria Economia  Noticia Atualizada em 19-09-2009

Pesquisa do IBGE - Um Estado mais igual

Pesquisa do IBGE - Um Estado mais igual
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Aumento na renda familiar, no número de crianças e adolescentes matriculados em escolas, no poder de consumo da população do Espírito Santo. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2008, a família capixaba, de forma geral, viveu uma situação econômica mais confortável. A pesquisa revela, ainda, que o Estado tem quase 3,5 milhões de habitantes, e 18% deles vieram de outros locais.

Na escola, mais crianças; e no trabalho, idosos
Mais crianças e adolescentes na escola; e mais idosos no trabalho. Essas são duas das conclusões da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita no Espírito Santo.

Esses resultados têm tudo a ver com índices relacionados ao trabalho e à economia. "A redução na desigualdade de renda e no percentual de desocupação, fora o crescimento na renda familiar, podem elevar o percentual da taxa de escolaridade. Pode representar um jovem que deixou de trabalhar e voltou a estudar porque a situação em casa melhorou", diz a presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, Ana Paula Vescovi.

Outro aspecto que interfere nesse crescimento pode estar relacionado à redução do trabalho infantil. Já os maiores de 60 anos têm trabalhado mais. "Em 2008, 7,9% de quem estava no mercado tinha mais de 60 anos. Em 2007 , eram 6%", explicou a coordenadora de Divulgação do Censo Demográfico 2010, do IBGE, Shella Bodart Gameiro.

Pelo sétimo ano seguido, a desigualdade de renda entre os trabalhadores do Espírito Santo caiu. Desta vez, a redução foi de 1,2%, comparando-se 2008 ao ano anterior. Desde 2001, o percentual de queda acumulado chega aos 10%, e isso reflete em vários aspectos da sociedade.

No ano passado, os homens viram uma redução salarial de 3,6%, mas as mulheres tiveram a renda acrescida em 3,2%. A renda familiar subiu, e com ela o poder de consumo: foram comprados mais TVs, geladeiras, fogões... Computadores também entram com tudo nessa lista. Agora, um terço das residências capixabas tem um. "O computador virou um item popular. Mas a internet ainda não é para todos", diz o consultor de Novas Tecnologias Gilberto Sodré. (Com informações de Maurílio Mendonça)

    Fonte: http://gazetaonline.globo.com
 
Por:  CDL Marataízes e Itapemirim    |      Imprimir