Categoria Politica  Noticia Atualizada em 06-10-2009

Giro politico
Parece complô mas é fato político. Depois de 27 anos de militância no PMDB a deputada federal Rita Camata deixou o partido e foi para o PSDB.
Giro politico
Foto: Mário Moreira

Fissura no Reino Hartung

Parece complô mas é fato político. Depois de 27 anos de militância no PMDB a deputada federal Rita Camata deixou o partido e foi para o PSDB do pré-candidato palaciano Luis Paulo Veloso. O PMDB está igual a ralo de cozinha vazando, ta saindo todo mundo pelo cano, tal como barco furado e a deriva sem rumo. Um dos últimos a pular fora foi o ex-prefeito de Marataízes que buscou abrigo no PV.

Mudança gera mudança

Em razão da filiação de Toninho Bittencourt no PV - leia-se: de cima para baixo sem qualquer consulta a base filiada do partido no município – todo o trabalho que vinha sendo desenvolvido junto ao grupo de partidos (PSB, PT e PDT) com vistas à formação de um bloco partidário unitário e municipalista, corre sério risco de implosão. O termômetro do estrago será a reunião antecipadamente marcada para o próximo sábado. Quem viver verá. Eu volto para contar!

Mudança pode gerar mudança

Renato Alves que há muito já vinha sendo convidado a integrar o quadro partidário do PSB, com a atual política nada democrática do PV, pode agora estar pensando com mais carinho na hipótese da migração. Com bom trânsito no partido, onde inclusive já atuou como coordenador de campanha, do então candidato a deputado estadual Professor Cléber, não seria difícil sua adaptação neste novo ninho.

Visita a Cachoeiro

Em Cachoeiro quem não está nada satisfeito com o executivo local é o vereador Professor Leo (PT). O vereador é historicamente um dos mais atuantes membros do PT, e hoje, na administração de seu partido, só conseguiu emplacar três cargos na Prefeitura e ainda tem tido seu trabalho minado na própria base. Confessou-me que mesmo entristecido com o fogo amigo, seu trabalho está transparente e sua aprovação popular crescente, de modo que por lá também tem dobradinha de Traíra, prato feito à moda de Manhães.

Notas do Legislativo

Vereadores querem, mas não sabem como irão aprovar as contas de um ex-prefeito de Marataízes. O problema é que politicamente o ex é bem quisto, mas tecnicamente teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. A batata que é quente está nas mãos da assessoria jurídica da Câmara para encontrar um jeito de esfriá-la através de uma solução técnico-política. Estamos, portanto, no aguardo dos próximos capítulos.

Duas orelhas de uma só vez

Dois ouvidores municipais caíram quase que ao mesmo tempo. CJ e Pastor Waltair. Curiosamente há uma tênue e profunda (classificação semântica: contradição própria) união entre os dois ex-ouvidores. Corre a boca miúda, que pouco antes da saída de ambos, um jornal local já tinha preparado para publicação uma charge onde os dois estavam a ouvir as sugestões/reclamações populares em um daqueles equipamentos de orelhão duplo.





    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Mário Moreira    |      Imprimir