Categoria Ci�ncia e Sa�de  Noticia Atualizada em 09-10-2009

Alerta sobre pandemia de nova gripe pode levar anos para ser reduzido
Afirma��o � de porta-voz da Organiza��o Mundial da Sa�de.OMS repete que n�o h� sinal de muta��o do v�rus H1N1.
Alerta sobre pandemia de nova gripe pode levar anos para ser reduzido
Foto: (www.topnews.in/regions/damascus

Pode levar anos para que a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) mude a classifica��o da gripe H1N1 de v�rus pand�mico para um similar ao sazonal, informou a ag�ncia da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) na sexta-feira (9).

A OMS moveu seu n�vel de alerta pand�mico de at� seis pontos para o grau m�ximo em junho, em resposta � propaga��o da nova influenza conhecida como gripe su�na, que matou ao menos 4.500 pessoas, especialmente na Am�rica do Norte.

O porta-voz da OMS Gregory Hartl disse que o alerta sanit�rio permaneceria at� que as pessoas pudessem combater melhor a infec��o pela cepa H1N1.

"Em algum momento no futuro, haver� o reconhecimento do fato de que, se ele n�o estiver mais circulando numa base sustentada, ent�o voc� reduziria o n�vel pand�mico", disse ele, ressaltando: "N�o h� absolutamente nenhuma indica��o ainda de que isso esteja acontecendo."

Em pandemias anteriores, afirmou Hartl, foi necess�rio um tempo para que cepas de gripe preocupantes se tornassem menos contagiosas. A desacelera��o em geral vem do fato de as pessoas terem alguma exposi��o anterior ao v�rus ou receberem prote��o vacinal.

"Mais cedo ou mais tarde o v�rus pand�mico torna-se mais semelhante a um v�rus sazonal e isso em geral leva algo em torno de dois ou tr�s anos", afirmou Hartl. "Uma vez que um n�mero suficiente de pessoas tenha sido ou vacinado ou contra�do o v�rus, torna-se mais dif�cil a dissemina��o. Ele come�a a agir como uma gripe sazonal."

As autoridades sanit�rias nacionais conduzem um monitoramento regular dos v�rus de gripe e as pesquisas sobre as cepas em circula��o s�o usadas pelos laborat�rios farmac�uticos que vendem vacinas contra a gripe, que normalmente cont�m uma mistura de alguns v�rus.

GlaxoSmithKline, Novartis, Baxter, AstraZeneca e CSL est�o entre as empresas que agora se esfor�am para desenvolver e vender vacinas contra a gripe H1N1, rendendo-lhes bilh�es de d�lares em encomendas governamentais.

A China iniciou o primeiro programa do mundo de vacina��o em massa no fim de setembro. Austr�lia e Estados Unidos tamb�m lan�aram campanhas tendo como alvo primeiro as crian�as e os trabalhadores da sa�de.

Hartl afirmou que ainda n�o havia sinal de que a cepa pand�mica havia sofrido muta��o para uma forma mais perigosa ou mais branda do que a identificada pela primeira vez no M�xico e nos Estados Unidos.

"At� o momento o v�rus permaneceu homog�neo", disse ele.

Pelo mundo
No mais recente boletim sobre o v�rus em dissemina��o, tamb�m divulgado nesta sexta-feira, a OMS afirmou que houve um in�cio excepcionalmente precoce das doen�as semelhantes � gripe no Hemisf�rio Norte este outono.

Os v�rus influenza, em geral, causam os maiores problemas no inverno.

Nas �ltimas semanas alguns pa�ses da Europa observaram um n�mero maior de casos de doen�a respirat�ria e o padr�o de gripe no Jap�o est� acima da m�dia, em particular nas grandes cidades. EUA, M�xico e Canad� tamb�m tiveram taxas da doen�a mais altas do que o normal para esta �poca do ano, afirmou a OMS em um comunicado.

A transmiss�o de gripe manteve-se est�vel em regi�es tropicais das Am�ricas e da �sia, com uma "alta intensidade da atividade de doen�as respirat�rias" registrada na Col�mbia, em Cuba e em El Salvador.

No Hemisf�rio Sul, entretanto, as infec��es pela gripe declinaram com o final do inverno, disse a OMS, descrevendo uma redu��o na transmiss�o no Chile, na Argentina e na Nova Zel�ndia e taxas decrescentes da doen�a na �frica do Sul e na Austr�lia.


Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Catarina Rezende de Carvalho    |      Imprimir