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CONSUMO CONSCIENTE E COLETA SELETIVA
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No hor�rio do caf� saiu o assunto sobre coleta seletiva, e que era um absurdo a empresa em que trabalhamos n�o fazer nenhuma a��o voltada para isso. Foto: www.maratimba.com No hor�rio do caf� saiu o assunto sobre coleta seletiva, e que era um absurdo a empresa em que trabalhamos n�o fazer nenhuma a��o voltada para isso. Falando assim bem por alto, resolvemos fazer uma reuni�o formal para discutir sobre o tema e colocamos o convite no mural, com a hora e o local do encontro. Reunimos um grupo de interessados, mas que, vimos, n�o tinha muito conhecimento a respeito. Propusemos recorrer aos livros, revistas e ao "Google" para entender um pouco mais, e demos in�cio a uma s�rie de reuni�es para dividir os novos conhecimentos e minimizar os impactos da nossa atua��o. Transcrevo aqui algumas considera��es muito relevantes que extra�mos dessas reuni�es Reaproveitar ≠ reciclar Papel utilizado de um lado deve ser encaminhado para o reaproveitamento. Pela nossa experi�ncia, n�o deu muito certo voltar com ele para a impressora, porque os resultados negativos (atolamento do papel) eram mais predominantes que os positivos. Decidimos criar um local para guardar essas folhas e, de tempos em tempos, fazer bloquinhos de rascunho com elas. O papel escrito dos dois lados deve ser recolhido para a reciclagem, o que quer dizer que deve ser acondicionado em um local seco e vendido ou doado, para ser dissolvido, retrabalhado e virar um novo papel. Os pap�is descart�veis como papel toalha, guardanapo e papel higi�nico n�o s�o recicl�veis. Eles s�o chamados de papel tissue, e s�o considerados rejeitos. Sempre que tivermos a op��o de lixeiras de coleta seletiva, os pap�is tissue entram na parte de "n�o-recicl�veis" ou "outros" e n�o na parte de pap�is, j� que o recolhimento de pap�is se d� para a reciclagem deste material. Consumo consciente Criamos campanhas estimulando a atitude de todos contra o desperd�cio, contra o consumo de produtos que tenham muita embalagem, e a favor de uma reciclagem nos h�bitos pessoais, tanto no ambiente empresarial quanto no ambiente dom�stico. Criamos uma caixa de sugest�es para que cada um possa dar a sua contribui��o de id�ias. Estamos estimulando cada colaborador da empresa a trazer de casa uma caneca, para diminuir o lixo gerado com o consumo de copos descart�veis. Para fazer a coleta seletiva, a empresa comprou caixas coletoras com as divis�rias para: pl�stico, papel e "outros", e estamos trabalhando a conscientiza��o das pessoas. Na �rea comum da empresa, colocamos uma caixa para recolhimento de pilhas, baterias de celular e lixo eletr�nico. Na parte externa do pr�dio colocamos uma grande gaiola para o recolhimento de latinhas. Colocamos uma balan�a no refeit�rio, e todos os dias divulgamos a quantidade de comida que foi jogada fora proveniente de desperd�cio. Pesamos a sobra ingeste - que � o alimento que as pessoas deixam nos pratos � e divulgamos este peso por dia, por semana e por m�s. Vimos que os colaboradores se assustam ao ver quanto alimento vai para o lixo, e come�am a colocar no prato quantidades mais de acordo com o que podem comer. Essa sobra � recolhida tr�s vezes por semana e encaminhada para uma �rea de compostagem, que � um local pr�prio, que trabalha os restos de alimentos transformando-os em fertilizantes para o solo. N�s ainda n�o conseguimos concretizar isso, mas a nossa meta � fazermos uma parceria com um banco de alimentos, para onde poderemos encaminhar a sobra limpa (alimento que fica nas panelas). O banco de alimento � o melhor caminho para as empresas que desejam doar alimentos j� preparados, pois esta institui��o recebe o alimento, atesta a sua adequa��o para o consumo e o distribui a institui��es beneficentes cadastradas. Ainda no ambiente de copa e cozinha, orientamos os empregados a separar os vidros, os pl�sticos e as latas, para serem vendidos. Cada um desses materiais deve ser lavado e guardado limpo e seco, at� que seja recolhido. Isso � v�lido para a nossa casa tamb�m, pois, freq�entemente, jogamos fora todo tipo de embalagens e recipientes feitos desses materiais. O que podemos fazer, individualmente, � pouco, mas, conjuntamente, o resultado se torna grandioso. Outra coisa que faz toda a diferen�a � a repeti��o dos nossos atos, pois, agindo corretamente e dando continuidade ao novo padr�o de comportamento, vamos construir uma nova consci�ncia, disseminando o bom exemplo aos nossos conhecidos e fazer a nossa parte, contribuindo para um mundo melhor. Fonte: Reda��o Maratimba.com
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| Por: Isabella Marinuzzi | Imprimir |
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